Segundo Solange Carvalho, coordenadora do MTST, a idéia do grupo é invadir os edifícios e negociar com os donos dos imóveis um abrigo provisório, até que os programas sociais de habitação do governo comecem a funcionar.
O MTST alega que os prédios invadidos estão vazios há pelo menos dois anos e não têm qualquer função social. André dos Santos, coordenador do MTST, afirmou que o edifício da rua Aurora não paga Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ao município de São Paulo há 20 anos – segundo ele, um débito de R$ 13 milhões. "Esse dinheiro poderia estar sendo aplicado em áreas como saúde e educação", observou.
As invasões foram coordenadas e simultâneas. As famílias se reuniram no Centro da cidade por volta das 19h e desencadearam as tomadas no fim da noite. Depois de invadirem os imóveis, as famílias saíram às sacadas para estender faixas do MTST e gritar palavras de ordem diante das câmeras de televisão. A PM conseguiu impedir a invasão na Rego Freitas porque acompanhou o movimento dos sem-terra e percebeu que o imóvel, localizado nas proximidades da rua da Consolação, seria um dos alvos.
Um dos prédios tomados pelo MTST é o antigo Hotel Danúbio, na região da avenida Brigadeiro Luiz Antônio. O imóvel tem vários quartos mobiliados, com camas, televisores e aparelhos de ar condicionado.
Com informações da Rádio CBN e da TV Globo
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