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PSC fala em candidatura a prefeito em São Bernardo
Beto Silva
do Diário do Grande ABC
02/09/2011 | 07:15
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O presidente estadual do PSC, Gilberto Nascimento, empossou a nova executiva do partido em São Bernardo e garante: o partido vai ter candidatura a prefeito na cidade em 2012. "Temos bons nomes para fazer a legenda crescer", justifica.

A base da sigla é formada por ex-integrantes da gestão William Dib (PSDB - 2003 a 2008). O presidente é Fernando Longo, ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e ex-titular da Pasta estadual de Turismo. O vice é Ademir Silvestre, ex-secretário de Habitação de São Bernardo.

Segundo Gilberto Nascimento, essa ligação não atrapalha os planos do PSC, já que os tucanos, coordenados pela batuta de Dib, estarão em chapa majoritária no pleito do ano que vem. "Políticos com muitos anos de estrada sempre são ligados a alguém. Vamos ter candidato a prefeito e formar uma chapa independente e completa de vereadores", salienta o mandatário paulista.

Ademir Silvestre é dado como nome certo na cabeça da chapa nos bastidores, mas os dirigentes não confirmam. "Temos cinco ou seis nomes capazes de assumir essa responsabilidade", despista Gilberto Nascimento.

A legenda social-cristã foi parceira da empreitada de Luiz Marinho (PT) na eleição de 2008. Mas a direção partidária era formada por outros quadros. Atualmente, Longo e Silvestre afirmam que não existe relação da sigla com o governo petista. E também ressaltam que não há envolvimento com o grupo de Dib, do PSDB, ou mesmo do deputado estadual Alex Manente (PPS), outra força da cidade que é pré-candidato ao Paço.

"Vamos atuar de forma independente. Viremos com uma nova proposta, novas lideranças, uma outra tendência para o município", frisa Fernando Longo, sem dizer, porém, qual será a novidade a ser apresentada na eleição para atrair os eleitores. "Isso vamos discutir internamente. Vamos organizar e nos aproximar da sociedade civil, coisa que está longe de acontecer atualmente."

Há quem diga, porém, que o PSC estaria alinhado com o prefeito Luiz Marinho e, no segundo turno ou na reeleição do prefeito na primeira etapa do pleito, o partido estaria no arco de alianças automaticamente, como ocorreu com o PTdoB em 2008. A candidatura ao Paço serviria apenas como trampolim para o grupo se desligar de Dib e aderir a Marinho. Uma transição direta, sem escala no pleito, seria vista com desconfiança pelo eleitorado e classe política da cidade.

Essa tese é negada pelo comando social-cristão. Mas evitam criticar a administração atual ou passada. "Nosso objetivo não é ser crítico. Temos de ser um partido propositivo. Não somos contra A ou B, somo a favor de melhorias para a cidade", observa Gilberto Nascimento.

No dia 20 o PSC realiza "grande mobilização" em São Bernardo, segundo o presidente estadual, para saudar os novos filiados e angariar mais militantes. "Queremos fazer quatro ou cinco vereadores", vislumbra o mandatário, acerca de um difícil objetivo a ser cumprido.




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