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Para Reali e Irene, prévia de Diadema será em clima de paz
Por Leandro Baldini
Da Sucursal de Diadema
25/10/2007 | 08:22
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Pelo menos em uma questão os pré-candidatos à prévia petista de Diadema – o deputado estadual Mário Reali e a vereadora Irene dos Santos – concordam: essa vai ser a disputa interna mais tranquila dos últimos anos. Já o ponto de discórdia é a política de alianças do PT.

A avaliação foi feita por ambos momentos antes do início do debate realizado quarta-feira à noite, no Sindicato dos Metalúrgicos de Diadema, com a presença de cerca de 100 militantes e filiados, incluindo vereadores e secretários municipais.

Reali e Irene salientaram que a escolha terá clima de paz e de democracia, algo bem diferente da última prévia do partido, ocorrida em 1996.

Na ocasião, o atual vice-prefeito, Joel Fonseca, e o deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB) disputaram o direito de ser o candidato petista à Prefeitura. Vitorioso no processo, José Augusto não teve o apoio do atual prefeito, José de Filippi Júnior, e acabou perdendo a eleição para um ex-petista: Gilson Menezes.

Discórdia - Os pré-candidatos divergem quando a questão é a política de alianças. O tema foi o mais abordado no debate entre os petistas.

De um lado, Mário Reali defendeu a avaliação aprofundada para as composições futuras. De outro, Irene dos Santos afirmou que o partido deve adotar a chapa pura, ou seja, formada apenas pelo PT.

“O PT não pode vencer sozinho. O exemplo disso foi a eleição passada. É preciso ter critério, mas a política de alianças é importante”, justificou o deputado.

“Os erros dessa administração ocorrem nas secretarias que estão nas mãos dos aliados”, afirmou a vereadora, citando como exemplos as secretarias de Esporte, cujo titular é Wladimir Rodrigues (PCdoB); de Meio Ambiente, comandada por Marco Antonio Mroz (PV); e de Transportes, que tem como secretário José Francisco Alves (PMDB).

“Petistas que trabalham nessas áreas são acuados e perseguidos. Essas secretarias têm de voltar a ser departamentos. Até porque viraram cabide de empregos para aliados e as ações são pífias”, criticou Irene.

Reali também adotou um tom diferente do utilizado por Irene. O deputado discursou como se já fosse o candidato do PT, defendendo a melhoria e a humanização de Diadema. Já a vereadora apostou na defesa de medidas internas, voltadas para as prévias.




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