No Paquistão, pedras foram jogadas contra dois restaurantes da rede americana Kentucky Fried Chicken. Os protestos crescem proporcionalmente à intensificação dos ataques ao Paquistão. A população se mostra cada vez mais revoltada com as mortes de civis afegãos. Nesta quinta, o Afeganistão anunciou a morte de cerca de 300 pessoas. Já a Grã-Bretanha nega que civis tenham sido vítimas de ataques.
No Irã, na cidade de Zahedan, na fronteira com o Paquistão, populares apedrejaram consulado paquistanês enquanto gritavam "Morte ao Paquistão e à América". As ruas de Teerã também foram tomadas por milhares de manifestantes, que rejeitam o apoio do Paquistão à ofensiva norte-americana. Mais uma vez foram queimadas fotos do presidente americano George W. Bush, classificado de “assassino” pelos iranianos. O governo do Irã condena a retaliação dos EUA.
A manifestação na Indonésia reuniu aproximadamente mil pessoas. Centenas de pessoas se concentraram em frente à embaixada dos Estados Unidos em Jacarta pedindo jihad (guerra santa) e declarando apoio ao saudita Osama Bin Laden. “Estamos prontos para morrer defendendo o Islã. Expulsem os americanos!”, afirmaram os populares.
Cerca de cinco mil homens foram mobilizados para conter o protesto. A polícia chegou a utilizar canhões de água quando os manifestantes, todos muçulmanos, incendiaram um retrato de Bush.
O protesto ocorreu enquanto a presidente indonésia, Megawati Sukarnoputri, se reunia com líderes do parlamento para discutir a retaliação norte-americana ao Afeganistão. Depois do encontro, a presidente afirmou que apóia o combate ao terrorismo, mas não entrou em detalhes sobre os ataques ao território afegão.
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