Economia Titulo Após greve
TRT julga reivindicações de funcionários da Mappel
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
28/03/2015 | 07:24
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Após três dias de greve, funcionários da unidade da Mappel em Diadema participaram ontem de audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na Capital, para tentar colocar fim ao impasse envolvendo trabalhadores e empresa. Os empregados, que são contratados como industriários, exigem que a companhia os reconheça como químicos, o que aumentaria o piso salarial e a PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Segundo um colaborador que pediu para ter a identidade sob sigilo, o juiz determinou a realização de perícia no local para determinar se os serviços ali prestados podem ou não ser classificados como do ramo químico. A vistoria foi feita por um oficial de Justiça e acompanhada por funcionários e gestores da empresa. Outra audiência está marcada para a manhã de segunda-feira, também no TRT, para que o tribunal responda se é favorável ou não às considerações dos empregados. Até lá, a paralisação fica suspensa.

Na semana passada, a unidade da Mappel em São Bernardo também teve a produção interrompida, mas os trabalhadores decidiram retomar as atividades depois que a direção pediu prazo de 15 dias para avaliar as reivindicações. Ao todo, a empresa possui cerca de 300 funcionários na região, responsáveis por manipular e envasar produtos cosméticos e dermocosméticos. O Diário procurou a companhia por diversas vezes para que pudesse dar sua versão, mas não obteve resposta.

Como industriários, os colaboradores têm direito a piso salarial de R$ 851,40, conforme prevê a Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015. Enquanto isso, os químicos, segundo o sindicato da categoria, recebem o mínimo de R$ 1.260 – quase 48% a mais.

Já a PLR dos químicos é de R$ 1.030, enquanto os funcionários da Mappel relatam ter recebido o benefício no valor de R$ 206.
 




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