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Poupatempo andreense atrasa

Equipamento dentro do Atrium Shopping deveria
abrir as portas até o fim do mês; novo prazo é julho

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
28/03/2015 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Previsto para abrir as portas até o fim do mês, o Poupatempo de Santo André tem novo prazo para entrar em funcionamento. A promessa é que a unidade, que está sendo implantada dentro do Atrium Shopping, esteja pronta até o fim do semestre.

A previsão era que o espaço fosse aberto em junho, depois setembro e, por último, em dezembro de 2014, porém, foram feitas adaptações no projeto executivo para expansão do equipamento, que funcionará no terceiro andar do shopping, ao lado do cinema.

A área onde o equipamento estadual será sediado foi entregue em novembro pelo centro de compras à Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo). Desde então, a empresa Mazzini Gestão de Serviços Integrados, que tem sede em Santo André, realiza os trabalhos de acabamento padrão, como instalação de divisória, ar-condicionado, mobiliário, equipamentos de informática, entre outros – obra com custo estimado em R$ 8 milhões.

Placa fixada na entrada do centro de compras indica início dos trabalhos em 29 de dezembro, com prazo de três meses para conclusão. Em visita ao local na tarde de ontem, a equipe do Diário conversou com funcionários da obra. Segundo eles, o espaço deve estar pronto em dez dias para receber o mobiliário. Atualmente, são realizados trabalhos de colocação de gesso e piso, além de adequação do telhado (que estava com problema de goteiras) e da recepção da unidade, que é a maior dentre as 41 do Estado, com 3.100 m².

Por meio de nota, a Prodesp tentou justificar o atraso dizendo que “em cada fase do projeto é feita a previsão de prazos que norteiam os trabalhos, porém, em função de suas características e de alguns fatores imponderáveis, esses prazos precisam ser revistos”. A Mazzini não quis se pronunciar.

Um dos fatores que podem ter interferido no cronograma da obra foi impasse com a Prefeitura referente a alvará para a área do Poupatempo. O Paço teria autorizado obra em área menor que a prevista no projeto inicial. Dessa forma, o documento precisou passar por adequações. Nos bastidores, ainda comenta-se que há divergências entre a Brookfield Incorporações – que construiu o shopping e os imóveis ao lado, alvo de reclamações – e a administradora do Atrium.

A Mazzini também foi a vencedora do processo licitatório para administrar o Poupatempo pelo prazo de cinco anos, no valor de R$ 40 milhões e, segundo a Prodesp, já realiza treinamento das equipes que vão atuar no serviço.

A expectativa é que o Poupatempo realize 4.400 atendimentos por dia. Além de solicitação de documentos pessoais, a população terá à disposição posto da Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito), acesso gratuito à internet pelo Acessa São Paulo e um correspondente bancário exclusivo para recolhimento de taxas de atendimentos realizados no Poupatempo.

MAUÁ

Em relação ao Poupatempo de Mauá, a Prodesp informou que a licitação para a escolha do consórcio que irá administrar a unidade está em andamento e que, quando houver a definição oficial das empresas vencedoras, após a assinatura do contrato, há o prazo legal de 60 dias para concluir as adequações do imóvel, localizado na antiga sede da Secretaria de Serviços Urbanos, no Centro. O custo da obra é de R$ 7,3 milhões.

Ainda segundo o órgão estadual, é de praxe que todas as unidades, antes da inauguração, passem por pré-operação, procedimento em que os atendimentos passam a ocorrer gradativamente, a fim de validar fluxos de serviços e finalizar os testes necessários.




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