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Com governo em baixa, Marinho adia escolha de sucessor

Prefeito de S.Bernardo deixa definição do nome que concorrerá pelo PT em 2016 entre junho e agosto; Luiz Fernando e Tarcisio estão no páreo

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
22/03/2015 | 07:00
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Montagem/DGABC


Em queda vertiginosa de popularidade em São Bernardo, por conta de morosidade na execução de obras e corte no serviço de merenda nas escolas da rede, o prefeito Luiz Marinho (PT) decidiu adiar por mais alguns meses o nome que representará o PT na eleição municipal de 2016. Concorrem à indicação o secretário de Servicos Urbanos, Tarcisio Secoli, e o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira. A oficialização deve ser divulgada entre junho e agosto.

A fala do prefeito ocorreu na manhã de ontem, durante reunião com a base de sustentação na Câmara, que é formada por 20 vereadores. Não compareceram os parlamentares Marcos Lula (PT) e Fábio Landi (PSD). Alguns secretários também participaram do encontro.

Mesmo sinalizando predileção por Tarcisio, o chefe do Executivo pediu para os parlamentares trabalharem na cidade pelos dois nomes. Além disso, solicitou ajuda na defesa da imagem do governo, que vem registrando perda de aprovação popular nos últimos meses.

No diálogo, Marinho se comprometeu a deixar sua gestão mais próxima dos vereadores, reconhecendo, inclusive, que houve falha de comunicação na implantação do novo plano de distribuição de merenda nas escolas da rede municipal.

O chefe do Executivo são-bernardense ressaltou que o adiamento da escolha de seu sucessor tem como objetivo dar fôlego para a administração, que, segundo ele, está pleiteando junto ao governo federal destravamentos de recursos, principalmente para a execução de serviços de infraestrutura, referentes ao Projeto Drenar, principal programa da administração petista, que visa amenizar problemas de enchentes.

HISTÓRICO
Em janeiro, Marinho anunciou que escolheria em março o representante do PT para o processo de sucessão municipal de 2016, após realizar pesquisa qualitativa pela cidade.

Na sequência, o petista pediu para Luiz Fernando e Tarcisio adotarem postura discreta até a conclusão do resultado do estudo.

Entretanto, Tarcisio não seguiu acordo e passou a realizar intensa movimentação política dentro do Paço, com apoio maciço da secretária de Planejamento e Orçamento Participativo, a primeira-dama Nilza de Oliveira (PT).

O fato deixou Luiz Fernando ofuscado, chegando afirmar que sentia-se derrotado no embate interno.

O parlamentar carrega a seu favor apoio dos aliados, que pediram a ele que não desista de concorrer à indicação, além de manifestarem seu desejo a Marinho. 




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