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Praças do Camilópolis envergonham moradores
Por Bruno Ribeiro
Especial para o Diário
18/01/2006 | 08:03
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Mato alto, lixo acumulado aos montes, calçadas estouradas e escadarias rachadas. Esse cenário de abandono é visto diariamente pela população do bairro Camilópolis, em Santo André, quando passam pela praça São Camilo, em frente à igreja de mesmo nome. A população se diz envergonhada pelo fato de o principal ponto de referência do bairro ter se tornado uma terra de ninguém. A Prefeitura promete visitar o local em breve.

Os pedestres reclamam principalmente do mato alto da praça. Ela tem a mesma vegetação característica das áreas verdes de Santo André – alta – e isso acaba facilitando o acúmulo de lixo no mato. Outro problema é o concreto rachado do piso, principalmente da escadaria que liga a rua Leonilda à igreja, que está desmoronando.

“Dá vergonha passar aqui. Penso em ir na Prefeitura pedir que eles tragam alguma equipe das cidades vizinhas para cuidar da praça, porque parece que as equipes daqui não sabem mais fazer isso. Essa praça estava linda há alguns anos, agora está nesse estado horrível”, conta o aposentado Braz Brocheto, 68 anos, morador do bairro.

“Não dá para dizer que a Prefeitura não vem na praça. Eles estiveram aqui há menos de um mês. Mas o caminhão pipa veio, molhou as plantas, e o pessoal não carpiu nada. Fica complicado”, relata o comerciante Maurício Rodrigues, que trabalha em um depósito de materiais de construção próximo à praça.

A dois quarteirões da São Camilo, outra praça está em situação parecida. Trata-se da área da rua Maria Quitéria, que também tem sujeira, asfalto desgastado e mato alto. “A Prefeitura precisararia limpar a praça com urgência. Ladrões se escondem no mato para assaltar o pessal. E essa praça chegou a ter até carpa no lago, agora está largada”, diz Maria da Rocha Xavier da Silva, 80 anos, 55 dos quais morando no bairro Camilópolis.

O Departamento de Parques e Áreas Verdes da Prefeitura informa que tanto a praça São Camilo como a Maria Quitéria serão atendidas pelo projeto Bairro Limpo, na primeira quinzena de fevereiro. Com relacão ao mato, a Prefeitura alega que, no verão, as chuvas aceleram o crescimento de vegetação, tornando mais difícil o controle.




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