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Jogo está aberto, diz Gilberto

Ex-vereador de São Caetano, filiado ao PEN, pretende ser candidato a prefeito em 2016, mas não descarta compor com Auricchio

Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
13/03/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Terceiro colocado no levantamento do DGABC Pesquisas sobre a corrida pelo Paço de São Caetano em 2016, divulgado dia 1º, Gilberto Costa (PEN) afirma que “o jogo está aberto”. O ex-vereador e ex-secretário de Esporte e Turismo evita cravar que será candidato a prefeito, como ocorreu em 2004 e 2012, ocasiões em que recuou após acordos políticos.

“Tudo pode acontecer. O jogo está aberto. Só não faço composição com o governo, pois o prazo dele expirou. Tiveram todo o tempo para me procurar, para eu poder ajudar, mas isso nunca aconteceu”, discorre Gilberto, que aparece em um dos cenários da sondagem com 8,3% das intenções de voto. O chefe do Executivo, Paulo Pinheiro (PMDB), está em segundo, com 17,5%, e o ex-comandante do Palácio da Cerâmica José Auricchio Júnior (PTB) lidera, com 33,8%.

Ele acrescenta que “o objetivo é fazer parte do grupo que governará a cidade a partir desde 2017”. “Hoje a primeira perspectiva é lançar candidatura ao Paço, mas tem muita coisa para acontecer na cidade. Se for pelo bem do município, podemos jogar em outras posições. Mas tudo vai se definir lá na frente”, frisa, ao observar que está mais maduro.

O ex-parlamentar cita, por exemplo, a análise das contas de 2012, último ano da gestão Auricchio, que deve ser enviada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) à Câmara nos próximos meses. “A participação do Auricchio na eleição é divisor de águas. E eu sou divisor de votos”, compara, sem descartar futura aliança com o petebista. “É um nome importante, que tem de ser respeitado.”

Gilberto ressalta sua margem de rejeição na pesquisa para argumentar que tem condições de melhorar o desempenho junto ao eleitorado. No levantamento, 10,8% do entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum, enquanto Auricchio teve 21,3% nesse quesito e Pinheiro, 35,3%.

“Existia um mito em cima disso, de que eu tinha muita rejeição. Era argumento usado por políticos para não me colocar nas chapas majoritárias”, salienta Gilberto. Indagado se o índice ocorre porque ele está sem cargo eletivo há pouco mais de dois anos, respondeu que não, pois é lembrado por eleitores mais do que os atuais parlamentares. Os vereadores Beto Vidoski (PSDB) e Fábio Palacio têm, respectivamente, 6,3% e 4% na pesquisa do Diário.

Na preparação para a eleição de 2016, Gilberto diz que tem conversas encaminhadas com oito partidos de menor calibre para, quem sabe, fechar apoio. E já tem quase pronta chapa completa de 27 candidatos a vereador pelo PEN, um ano e quatro meses antes do pleito. 




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