Será lançado hoje, no Leblon, no Rio de Janeiro, o livro Nomofobia (Editora Atheneu, 352 páginas, em média R$ 78), escrito por pesquisadores do Delete (Desintoxicação Digital e Uso Consciente de Tecnologias), que integra o Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A publicação trata a dependência digital como o novo mal do século 21.
Anna Lucia Spear King, psicóloga clínica, membro do Comitê de Bioética da UFRJ e pesquisadora do Labpr (Laboratório de Pânico e Respiração) é a organizadora do livro. Ela explica que utilizar muita tecnologia não significa ser dependente. “O uso abusivo não quer dizer que a pessoa tenha a patologia. Ela (a dependência) deve estar ligada a algum transtorno. Tem que entender a diferença do uso normal para o uso compulsivo.”
A pesquisadora destaca que algumas pessoas que já apresentam transtornos são mais propícias a se tornarem dependentes da tecnologia. “As pessoas que têm TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), por exemplo, tendem a adquirir essa mazela”, comenta.
A psicóloga ressalta que o Delete não quer o fim da tecnologia. “Pregamos o uso consciente.”
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