A Citroën C5 Break e a Peugeot 407 SW vão além da função primordial à qual uma perua é destinada, que é a de transportar uma família com espaço suficiente para acomodar as bagagens. No segmento de peruas de luxo, porém, as dimensões do interior viram um detalhe quando comparadas ao conforto, dirigibilidade e design – itens que acabam se tornando os diferenciais – oferecidos por cada modelo. Nesse caso, a Peugeot sai na frente, e ainda custando um pouco menos: R$ 114 mil contra R$ 115.080 da Citroën.

Desde o lançamento, a C5 Break não tinha uma concorrente direta, mas a meia-irmã Peugeot (ambas fazem parte do grupo PSA) tratou de importar, também da França, uma rival na metade deste ano para movimentar este restrito mercado.

As duas peruas são equipadas com motor 2.0 16V a gasolina, que desenvolve 138 cavalos de potência a 6.000 rpm. O mesmo vale para o câmbio automático de quatro velocidades, que também tem a opção de trocas manuais.

Em relação ao torque, a C5 leva uma pequena vantagem: 20 mkgf a 4.100 giros contra 19,1 mkgf a 4.100 giros da Peugeot. Na prática, isso significa um pouco mais de força na saída e nas retomadas.

Em termos de conforto e estabilidade, ponto positivo para a Citroën, graças à suspensão Hidroactive 3, que possui corretor eletrônico de altura adaptável de acordo com o tipo de terreno. A regulagem também pode ser feita por meio de um botão localizado no console central.

Apesar da cilindrada, as peruas não chegam a apresentar um comportamento esportivo e priorizam a comodidade dos seus ocupantes por meio de itens tecnológicos. Essa preocupação dos fabricantes, sem dúvida, garante uma agradável viagem em família.