Negociadores continuam nesta terça-feira com as conversações com os presos rebelados há quase quatro dias na Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires, em Juiz de Fora (Minas Gerais). Até a noite passada, 16 pessoas haviam sido libertadas e 16 eram mantidas reféns — sendo dois agentes penitenciários e 14 parentes de presos.
A polícia usou bombas de efeito moral para tentar vender os presos pelo cansaço. Água, luz e alimentação foram cortadas para os cerca de 100 detentos amotinados.
Os rebelados divulgaram uma nova pauta de reivindicações na noite desta segunda. Segundo a PM (Polícia Militar), eles pedem a troca dos diretores do presídio e da penitenciária localizada na rua da frente, a transferência de seis detentos para a penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, assistência jurídica, médica, social, religiosa e odontológica, direito de trabalhar, estudar e ter telefones celulares.
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