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Saúde no esporte atrai diversas formações
Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
14/09/2011 | 07:00
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Após a morte súbita do jogador de futebol Serginho, do São Caetano, transmitida em rede nacional, a figura do especialista em Saúde no esporte se tornou comum. Com a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil, o campo para médicos, nutricionistas e enfermeiros que gostam de esportes vai aumentar.

Na Faculdade de Medicina do ABC, uma equipe multidisciplinar atua no Núcleo de Saúde no Esporte. O cardiologista Marcelo Ferreira, 44 anos, é responsável pela pesquisa que apontou que o risco de morte súbita em atletas é 2,8 vezes maior do que em pessoas que não praticam atividades físicas. Dos óbitos registrados nesses casos, 95% são por doenças do coração.

Segundo Ferreira, é importante submeter atletas de alto rendimento a avaliações físicas e orientação nutricional. "É uma forma eficaz de prevenir a morte súbita." Foi exatamente a morte de Serginho que motivou o médico a se especializar na área esportiva.

A fisiologista do exercício e pneumologista Priscila Cordoni, 28, explicou ainda que a avaliação e acompanhamento do atleta melhoram o desempenho. "É uma forma de o técnico posicionar o time e traçar estratégias. Isso vale para todos os esportes."

Nutrição

A parte nutricional também faz diferença no desempenho e na prevenção de lesões. Mas Juliana Bueno, 25, só tomou conhecimento da especialização quando começou a atuar no núcleo. "Até então queria fazer carreira em clínica. Mas como sempre fui praticante de atividades físicas, o esporte me atraiu."

Já no estágio, Juliana encontrou um desafio: cuidar das necessidades nutricionais da Seleção Brasileira de boxe. "Muitos atletas tomam suplementos sem orientação. Outro problema recorrente é a falta de hidratação. Eles necessitam de orientação para ter um desempenho melhor."

E não pense que a orientação e avaliação física são necessárias apenas para atletas de alto desempenho. Qualquer um que pratica atividade física precisa de orientação. Por isso, o campo de atuação do profissional de Saúde especializado é vasto e pode render salário inicial de até R$ 3.000, caso dos médicos.

Escola em S.Bernardo forma jovens escritores

A EE Joaquim Moreira Bernardes, no Jardim Silvina, em São Bernardo, tem a literatura em seu DNA. Uma das principais iniciativas está intimamente relacionada com o Desafio de Redação, concurso literário promovido pelo Diário nas sete cidades do Grande ABC.

O Projeto Leitura e Escrita: Ampliando o Conhecimento, desenvolvido pelo colégio desde 2003, funciona como fábrica de jovens escritores. Todos os alunos podem participar da iniciativa escrevendo sobre determinado tema, que é trabalhado pelos professores de Português. Após seleção realizada pelos docentes, os melhores textos são publicados em livro.

O reconhecimento ultrapassou as paredes do colégio rapidamente. O projeto venceu o prêmio Leitura na Escola 2003, da Secretaria Estadual da Educação, que cede a verba para a produção do material.

O estudante Igor dos Santos Silva, 13 anos, teve o seu texto selecionado e publicado no livro distribuído gratuitamente pela escola no ano passado. "Amo escrever. Participar desse projeto foi um grande marco na minha vida", afirmou o aluno do 8º ano.

Pré-sal

O Desafio de Redação provocou mais um dia de reflexões. Os alunos da escola 20 de Agosto foram alguns dos que realizaram a prova.

O tema relacionado ao pré-sal é destinado aos alunos do 3º ano do Ensino Médio. Mesmo assim, Samuel Pereira, 15, que cursa o 1º ano, escolheu o assunto para sua redação e como opção de carreira. "Com o pré-sal, acho que essa área é a melhor opção." (Luana Arrais e Bruno Martins)




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