Parece incrível, mas é verdade. Pelo menos 170 ex-jogadores da Liga de Futebol Americano entraram na Justiça contra a organização devido aos efeitos das concussões cerebrais que sofreram quando eram profissionais.
As duas últimas queixas foram apresentadas em Miami em nome dos ex-atletas do Miami Dolphins, Patrick Surtain e Oronde Gadsen. Nos últimos dias, mais 19 ex-profissionais norte-americanos resolveram processar a NFL.
Entre as vítimas está George Visger, ex-jogador do San Francisco 49ers durante a temporada 1980/81, que denunciou a Liga porque se sentiu "usado e jogado fora", como se fosse "o resto de uma máquina quebrada". Hoje, aos 53 anos, ele sofre de hidroencefalia e sobreviveu a nove operações para drenar líquido do cérebro e aliviar a pressão intracraniana.
O teor dos processos é mantido em sigilo, mas os jogadores acusam a NFL de omitir ou ocultar propositadamente a evidência de que a modalidade causa problemas neurológicos a longo prazo. A NFL se manifestou negando que as acusações sejam corretas, e garante que a saúde dos jogadores de suas equipes é uma de suas prioridades
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