O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, afirmou ontem que a Fórmula 1 não pode deixar de lado suas raízes, ligadas ao continente europeu. No calendário da temporada 2012, apenas oito das 20 etapas serão na Europa, o que representa o menor percentual em 62 anos de Mundial.
A preocupação do dirigente fica mais evidente pelo fato de o mandatário da categoria, Bernie Ecclestone, ter sugerido nos últimos dias que o número de GPs no Velho Continente seja reduzido a cinco por ano em futuro próximo.
"Manter a importância da Europa na F-1 é muito importante", afirmou ele. "É bom ver a F-1 na Índia, na Rússia, na Coréia, no Oriente Médio e, claro, nos Estados Unidos, mas não podemos perder nossa tradição e história na Europa, particularmente quando vemos que alguns dos circuitos novos não são tão bons quanto Spa, por exemplo."
O presidente da escuderia italiana destacou que a categoria está intrinsecamente ligada à da Europa e mudar esse panorama pode descaracterizar o Mundial. "Temos de tomar cuidado para não desconstruir a imagem da F-1", defendeu.
VETTEL
Bicampeão mundial, Sebastian Vettel não vê a hora de testar o novo carro da Red Bull, em fase final de desenvolvimento. "Todos na equipe estamos curiosos. É como um filho prestes a nascer", disse o piloto à rede de televisão britânica BBC. "Não sou pai, mas me disseram que é assim que um se sente."
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