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Mineirinho reúne 2 mil fãs e Charlie Brown no Dia D
Fabio Berlinga
Do Diário do Grande ABC
16/12/2006 | 20:32
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“Olha o Mineirinho aí, rapaziada! Chegou o cara!”, anunciou o vocalista Chorão, da banda Charlie Brown Júnior. No alto da plataforma do half pipe montado no Paço Municipal de Santo André, estava ele: o andreense Sandro Dias, 31 anos, tetracampeão mundial do Skate Vertical.

A banda parou de tocar para que Mineirinho fizesse sua apresentação. Quanto mais alto ele voava, mais o público aplaudia, gritava, ia à loucura. Pela primeira vez, os conterrâneos tiveram a oportunidade de vê-lo em ação.

Foi o auge do Dia D, primeiro Campeonato de Skate Amador de Santo André, que aconteceu neste sábado, das 14h às 17h. Foram 30 competidores de idades variadas e um público de cerca de duas mil pessoas, segundo a Polícia Militar.

O vencedor, Martin André, 17 anos, de São José dos Campos, ganhou uma passagem para Tampa, nos EUA, onde vai representar o Brasil no maior campeonato mundial de skate amador do mundo, entre 18 e 21 de janeiro de 2007. Em segundo e terceiro lugares ficaram o andreense Dan Cézar, 16, e Marcelo Bastos, 19, da Capital, respectivamente.

Além de revelar novos talentos, o evento, organizado pelo próprio Sandro Dias, serviu para comemorar um ano vitorioso. Em 2006, ele faturou os dois principais títulos da categoria: medalha de ouro no X-Games e o tetracampeonato do Circuito Mundial.

“É muito emocionante, depois de 20 anos de Skate, poder comemorar com o pessoal amigo, na cidade onde nasci”, comentou. Sandro reforçou a importância do Dia D para divulgação do esporte. “Precisava de algo grande assim em Santo André, para o pessoal conhecer mais não só a nós, os skatistas, mas o Skate, mesmo”.

Outros nomes famosos do Skate nacional também desceram a rampa, entre eles, o veterano Sérgio Negão, Lincoln Ueda, e outra andreense campeã mundial em 2006: Karen Jones.

Aos 22 anos, Karen confessou-se um pouco tímida diante de uma platéia com tantas caras conhecidas. O público não deve ter percebido o desconforto, pois aplaudiu entusiamadamente a apresentação da campeã, a única mulher entre os atletas. “Quando estou no half nem percebo o público, a música, isso ajuda a conter a timidez”, declarou




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