"O CCS (Conselho de segurança interior) decidiu que as tropas ficarão nas fronteiras até outubro", data prevista para as eleições locais na parte indiana da Caxemira, consideradas cruciais por Nova Délhi, declarou Fernandes ao jornal The Indian Express.
Nova Délhi organizará eleições locais na Caxemira em meados de outubro, mas os rebeldes muçulmanos ameaçam "castigar" os participantes. A principal aliança dos partidos separatistas da Caxemira indiana, o Hurriyat, convocou ao boicote das eleições.
Um milhão de soldados foram mobilizados de um lado e outro da fronteira entre Índia e Paquistão desde o mortal atentado de 13 de dezembro no parlamento indiano, que Nova Délhi atribuiu a combatentes islamitas vindos do Paquistão.
Os dois países estão à beira da guerra desde o fim de maio, por causa da Caxemira. Mas as tensões se acalmaram um pouco após missões diplomáticas na região, em especial as americanas do início de junho.
Nova Délhi condiciona a retirada da maioria de suas tropas ao cessar das infiltrações de combatentes islamitas do Paquistão para a Caxemira indiana, e ao fim dos supostos campos de treinamento na Caxemira paquistanesa.
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