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Crescimento do comércio fica estável em setembro
Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
05/10/2010 | 07:10
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O consumidor mostra que elevou seu poder de compra, com a expansão do crédito, facilidades de pagamento e com a queda dos juros bancários. O cenário fez com que a atividade do comércio no País se mantivesse estável no mês de setembro em relação ao mês anterior (agosto/deste ano), já descontadas as influências sazonais, segundo o levantamento feito pela Serasa Experian.

Apesar desta estabilidade, este resultado confirmou que a atividade varejista voltou a se acelerar no terceiro trimestre deste ano, após segundo trimestre mais fraco. De fato, o crescimento acumulado da atividade do comércio neste terceiro trimestre atingiu 1,2% contra 0,3% registrado no segundo trimestre desse ano.

"Desde o início deste ano acumulamos expansão de 10%. Não podemos dizer que o setor não está crescendo. Além disso, temos ainda duas datas muito importantes: Dia das Crianças e Natal - a melhor época de vendas no varejo", afirma o assistente econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida.

Para ele, o Dia das Crianças será um termômetro para o Natal. "Além do volume de vendas, o comércio terá crescimento no faturamento, já que temos presentes mais caros, cujo consumidor depende do crédito e das facilidades para pagamento. Isso acaba favorecendo a compra de bens de maior valor agregado."

No Grande ABC, a expectativa não é diferente. Para o presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André) Sidnei Muneratti, o comércio seguirá a tendência vista nas indústrias. "Os empresários estão muito otimistas para este fim de ano. O comércio irá refletir esse bom momento que vivemos dentro da economia."

Mesmo com cenário propício ao crescimento e boas expectativas, os empresários deverão fazer "caixa" no fim do ano. "Como no início do ano pagamos muitos impostos, como IPVA, IPTU, o ideal é que os comerciantes guardem dinheiro para conseguir sobreviver nos primeiros meses do ano que vem", afirma o economista Sérgio Gramscianinov. Segundo ele, esse é o período de maior inadimplência por parte dos consumidores, que não conseguem honrar os compromissos.




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