Quando chegam as festas de fim de ano, a produção nas oficinas da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência cresce muito. O trabalho triplica e tudo funciona como verdadeira fábrica de presentes. Bruna Farias, 13 anos, ajuda a fazer caixas de tecido. "São muitas encomendas (200 neste ano) para dar conta. Precisa ter paciência e concentração, mas é legal", diz a garota, que gosta do Natal porque reúne toda a família.
Rodolfo de Araújo, 18, ajuda nas caixas, faz bordados, participa do grupo de teatro e dança da associação, além de estar no curso de massagem. "Me sinto bem aqui. Aprendi a fazer um monte de coisas que não sabia. Também tenho mais amigos." O garoto pretende fazer faculdade de Fotografia. Enquanto isso, o colega Carlos Henrique dos Santos, 16, cuida do jardim da associação em Riacho Grande, São Bernardo. "Adoro ficar perto da natureza."
Bruna, Rodolfo e Carlos têm graus de deficiência mental. Estar na Avape é imporante para eles. "É apoio para a vida. Damos ferramentas para que se desenvolvam e eles evoluem", comenta a professora de Educação Física Tatiana Grigolin. "Receber encomendas de Natal faz com que se sintam importantes, além de ajudar na criatividade e convivência", conclui a responsável pelas artes, Andreia Zapater.
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