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SOS Bairros - Asfalto de rua em Mauá é pesadelo para motoristas
Isis Mastromano Correia
Especial para o Diário
28/03/2007 | 07:06
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Vila Carlina/Mauá
Ciclistas, pedestres e motoristas têm de fazer malabarismos para desviar das irregularidades no asfalto da Rua Ruzzi.

A via, de tráfego constante e pesado, dá acesso à parte das empresas do pólo industrial do bairro Sertãozinho.

De acordo com a analista contábil Solange Aparecida Lamano, a situação vem piorando gradativamente desde o ano passado. Em agosto, ela solicitou à Prefeitura os reparos no asfalto, mas até agora, nada teria sido feito.<EM>

“O pessoal do aterro sanitário Lara, que fica próximo à rua, joga algumas pedrinhas em cima das falhas no asfalto para que os carros consigam trafegar melhor, mas quando chove, vai tudo embora e a passagem fica difícil”, conta Solange, que tem de passar todos os dias pela via para chegar ao trabalho.

De acordo com a analista contábil, um engenheiro teria averiguado a área e afirmado que o correto é fazer novo recapeamento da rua, em toda a extensão. <EM>“Quando reclamei das condições da rua, um atendente (da Prefeitura) disse que já sabia do que se tratava, pois existiam várias queixas iguais a minha”, conta Solange.

O tráfego de caminhões e veículos pesados contribuem para que o asfalto ceda em várias partes e as depressões aumentem cada vez mais.

De acordo com a Secretaria de Serviços Urbanos, a Rua Ruzzi está incluída na programação de serviços. No entanto, o setor não informou a data em que será feita a intervenção. (Supervisão de Adriana Gomes)

Vila Assunção/Santo André
O asfalto da Rua Juruá está afundando na altura no número 33. O problema surgiu depois da realização de uma obra de reparo no sistema de esgoto do local, em meados do ano passado.

De lá para cá, o asfalto cedeu duas vezes. Os moradores têm medo de que a pista esteja ôca. “Acreditamos que afundará mais. Os carros que passam por aqui já estão raspando a parte da frente no asfalto por causa da depressão que está voltando a se formar”, diz a jornaleira Maria de Fátima Gonçalves, 35 anos.

Algumas casas da rua também ficaram com a estrutura danificada por causa das obras. “No ano passado, quando chegaram com as máquinas e quebraram as pedras do asfalto, minha casa tremia. Hoje, está cheia de rachaduras”, reclama a dona de casa Laurici Lunardelli, 71 anos.

O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), responsável pela obra, afirma que há uma acomodação grande do asfalto e que o serviço não poderá ser feito pela empresa por conta do tipo de material a ser utilizado.

A autarquia solicitou que o trabalho seja executado pelo serviço de Obras da Prefeitura, que trabalha com asfalto apropriado.

Jardim Anchieta/Diadema
Uma lixeira virou alvo de reclamação dos moradores da Rua Georg Rexroth. De acordo com a professora Suzana Pereira Lopes, o objeto foi construído irregularmente na altura do número 186 pela própria vizinhança.

Parte do lixo depositado no local vem de um loteamento próximo, que não recebe o caminhão coletor. “Não entendo porque os lixeiros não passam nessas casas. Os moradores acabam jogando o lixo nessa lixeira por não ter outra solução”, diz Suzana.

O maior problema é que moradores de outros quarteirões se habituaram a despejar detritos na lixeira improvisada, e o cheiro insuportável dos resíduos acumulados se espalha pela área.

“Se caminhões de entrega e máquinas de concreto conseguem entrar na rua, não tem sentido o caminhão de coleta não entrar”. Por causa da sujeira que fica acumulada durante dias no coletor, ratos se habituaram a freqüentar o local em busca de alimento fácil.

De acordo com a Prefeitura, um técnico do departamento de Limpeza Urbana vistoriará o equipamento ainda nesta quarta-feira para decidir quais intervenções podem ser feitas na área.

Jardim Irajá/São Bernardo
A escuridão na Praça Roberto Cadelã, na Rua Pensier Ronchetti, esconde a cada noite os demais problemas que há no espaço. A área não é iluminada há pelo menos quatro meses, de acordo com a vizinhança.

Segundo os moradores, a falta de luz é convidativa aos consumidores de drogas que passaram a fazer uso do local com freqüência. Além do restabelecimento da iluminação, os moradores reivindicam a revitalização da área de lazer para que o espaço seja melhor aproveitado.

De acordo com a comunidade, o corte do mato e a pintura de parte da praça foram feitos recentemente, mas são paliativos. “Na semana passada, pelo menos 20 moradores fizeram um protesto e colocaram cartazes na praça convidando a população a reivindicar a melhoria do espaço”, conta o comerciante Hebert Rodrigues Nery, 23 anos.

A vizinhança contabiliza ao menos duas décadas de descaso com a área. “Meu sobrinho tem cinco anos e não tenho para onde levá-lo. Se o trago na praça, não adianta porque ali não tem nada com que ele se divertir”, reclama Nery. A Prefeitura não se pronunciou sobre a reivindicação até o fechamento desta edição.




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