De acordo com a reportagem, a fortuna já foi transferida da instituição — possivelmente para algum paraíso fiscal. No entanto, enquanto estava no Citbank, era considerada a maior aplicação do banco suíço.
O dinheiro era movimentado pelo próprio Maluf, seu filho Flávio, pela operadora HBK e por um escritório de advogados.
Investiga-se agora se houve ou não lavagem de dinheiro durante a transferência do montante.
Fechando o cerco - O vereador Eliseu Gabriel (PDT) afirmou nesta quinta-feira que os primeiros extratos obtidos com a quebra de sigilo telefônico do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) revelaram “quantidade estratosférica de ligações para paraísos fiscais”. O ex-prefeito teve seu sigilo fiscal, bancário e telefônico quebrado depois de ter sido informado por autoridades suíças que ele seria beneficiário de contas bancárias no país e que estas teriam sido transferidas para a ilha de Jersey, um paraíso fiscal no Canal da Mancha.
De acordo com o vereador, a maioria das ligações são de longa duração e os contatos coincidem com o roteiro do dinheiro enviado por Maluf para fora do país.
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