Em 2014, pelo menos 60 jornalistas foram mortos no exercício da profissão em todo o mundo, informa o Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ). Deste total, 44% tiveram a morte encomendada e 25% não estavam em seu país natal.
Segundo o relatório do CPJ, o número deste ano foi inferior ao de 2013, quando o número de jornalistas mortos chegou a 70. No entanto, os últimos três anos foram os mais perigosos para profissionais da área desde que a instituição começou a compilar esse tipo de informação, em 1992.
O conflitos na Síria, que chegou ao quarto ano, foi apontado como a principal causa de morte de jornalistas em serviço. No país, extremistas do Estado Islâmico decapitaram dois profissionais da imprensa neste ano. Outros fatores apontados são o enfrentamento entre militares e separatistas no leste da Ucrânia e entre palestinos e israelenses na Faixa de Gaza.
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