Diretoria fala em reestruturação no clube da região
que assombrou os grandes nos início dos anos 2000
Vinte e cinco anos de uma história emergente no futebol brasileiro. O São Caetano chega ao jubileu de prata ainda relembrando seu principal momento no esporte nacional, no começo dos anos 2000, quando assombrou os considerados grandes clubes e chegou a decisões importantes, tanto no âmbito estadual como nacional, passando inclusive pela final da Copa Libertadores da América, em 2002. E a diretoria promete novos ares a partir da próxima temporada.
“Falar dos 25 anos do São Caetano é facil porque partipei do clube desde a fundação, antes como diretor de futebol e depois como presidente. Somos um clube que passou por grandes momentos e hoje atravessa uma reestruturação. Posso dizer que 2015 será o ano do recomeço. Não vai faltar empenho para que o clube volte a ser o que era”, disse o presidente do Azulão, Nairo Ferreira de Souza.
Fundado em 1989, o São Caetano passou a ser conhecido no futebol nacional na Copa João Havelange de 2000. O clube, que tinha nos pés de Adhemar uma de suas principais armas, eliminou Fluminense e Palmeiras nas fases finais. Mas, após decisão polêmica diante do Vasco, quando o alambrado do Estádio São Januário chegou a cair no meio da partida, ficou com o vice-campeonato, após outra partida realizada no ano seguinte.
Mesmo assim, o clube não se abalou. E fez ótima campanha no Brasileirão de 2001, chegando novamente à decisão do torneio. Mas, desta vez, perdeu para o Atlético-PR.
Em 2002, o clube alcançou aquele que até então seria seu maior feito no futebol. O time chegou à final da Copa Libertadores da América, mas acabou derrotado pelo Olimpia, do Paraguai.
Dois anos depois, a consagração. A equipe foi campeã paulista ao vencer o Paulista de Jundiaí na decisão. Entretanto, no mesmo ano, a morte do zagueiro Serginho, vítima de parada cardiorrespiratória durante partida contra o São Paulo, foi o primeiro de muitos problemas que envolveriam o clube, culminando com os consequentes rebaixamentos nos últimos dois anos, para as séries A-2 do Campeonato Paulista e a D do futebol brasileiro.
Nairo aposta no trabalho de Martins
“Queremos voltar a ser o segundo clube de cada torcedor. Ocupar o espaço que era nosso antigamente”. Essa frase sintetiza o sentimento que move Nairo Ferreira de Souza, presidente do São Caetano. O dirigente quer recolocar o Azulão nas principais divisões do futebol paulista e brasileiro. E para que isso aconteça, aposta no técnico Luís Carlos Martins.
"Ele (Martins) era o técnico do São Caetano em 1999, quando formamos aquele grupo maravilhoso que tinha Sílvio Luiz, Claudecir, Magrão, entre outros. Ele foi o responsável pela formação da equipe que, no ano seguinte, brilhou no futebol brasileiro. É treinador especialista em subir os clubes, conhecido como o Rei do Acesso. "Queremos retomar esse espírito no São Caetano. Pessoas que venham para cá determinadas a vencer, com muita humildade. Teremos um time muito forte para conquistar esses acessos no próximo ano”, disse Nairo.
COMEMORAÇÃO
Para celebrar os 25 anos de história do clube, a comissão de festejos do jubileu de prata, liderada pelo conselheiro e fundador do São Caetano, Jayme Tortorello, está organizando jantar especial com atletas, dirigentes e torcedores do clube. O evento será realizado no dia 8, na churrascaria Vivano Grill (Avenida Goiás, 1.335), ao preço de R$ 100 por pessoa. A diretoria não programou nenhuma comemoração para hoje.
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