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Policial militar é morto em Diadema
Glauco Araújo
Do Diário do Grande ABC
14/03/2003 | 23:00
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Uma tentativa frustrada de roubo acabou com a morte do soldado do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo Marcelo Correia, 33 anos, que estava em dia de folga e fazia a escolta de vários malotes com tíquetes e vales-refeição. Parte do carregamento seria entregue em uma empresa na avenida Dom Pedro I, na Vila Conceição, em Diadema, às 10h desta sexta. Houve troca de tiros e um dos assaltantes foi ferido no braço direito. Dois carros, que estavam estacionados no local, foram atingidos pelos tiros durante o confronto. Os ladrões fugiram e um cerco foi montado para tentar encontrá-los.

O policial foi o primeiro a ser rendido pelos ladrões. Correia desceu do Fiesta cinza em que estava e foi para a calçada para entrar na empresa, cuja atividade e nome não foram divulgados. Ele chamou pelo motorista do Gol bege onde estavam os malotes, Paulo Santiago de Oliveira, 50 anos, para que tocasse o interfone e pedisse a abertura do segundo portão. “Só não morri por ter descido do carro depois do chamado de Correia”, disse o motorista.

Nesse momento, um dos assaltantes se aproximou e encostou uma pistola calibre 380 no peito do policial militar, que se virou para tentar pegar sua pistola, de mesmo calibre, que estava na cintura. Correia teve tempo apenas de empunhar a arma até ser atingido, à queima roupa, com um tiro no peito, seguido de outro na barriga. O policial ainda conseguiu atirar contra o ladrão, que disparou outras quatro vezes, nos dois braços de Correia e nas duas pernas.

Enquanto isso, no meio da rua, pelo menos outros quatro assaltantes trocavam tiros com um guarda civil de São Paulo, Valter Gomes dos Santos, 34 anos, que também estava de folga e fazia a escolta dos malotes. Ele estava no Gol com o motorista Oliveira. O guarda teria disparado sua arma, uma pistola calibre 380, cerca de 13 vezes e saiu do local. Ele foi encontrado e identificado no meio da tarde.

O motorista do Fiesta, Luiz Fernando Batisteli da Silva, 36 anos, socorreu o policial e o levou até o Hospital Estadual de Diadema, mas Correia não resistiu e chegou sem vida. Ele era casado com uma soldado da Polícia Militar e tinha dois filhos.




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