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G-12 busca ressurgir na Câmara de Sto.André
Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
28/11/2014 | 07:00
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A sinalização do PT em indicar candidato próprio na eleição à presidência da Câmara motivou a tentativa de resgate do antigo G-12, ala composta por vereadores eleitos por chapas adversárias aos petistas.

Maioria na Casa – 21 parlamentares compõem o Legislativo de Santo André –, o bloco foi formado no fim de 2012, sendo o responsável por eleger Donizeti Pereira (PV) para comandar a Casa no biênio 2013-2014. Na ocasião, derrotou José Montoro Filho, o Montorinho (PT), contrariando a indicação do prefeito Carlos Grana (PT).

Enfraquecido, já que muitos dos parlamentares anunciaram adesão à administração petista, o grupo retomou sua proximidade após crescer a possibilidade de o vereador Eduardo Leite (PT) ser postulante ao posto máximo do Legislativo. O nome do petista ganhou força nos últimos dias entre as principais lideranças do Executivo, mesmo com desejo de Montorinho novamente representar o governo no pleito legislativo.

Na última semana, vereadores mais próximos à oposição a Grana intensificaram diálogo para retomada do G-12. Ontem à noite, vereadores se reuniram para traçar estratégia para a eleição interna.

O receio é sobre a estabilidade do G-12 depois anos depois de formada a ala, principalmente porque integrantes deste bloco hoje estão amarrados com o governo, casos de Toninho de Jesus (SD) e da bancada do Pros, formada por Elian Santana e Marcos Pinchiari.

Os líderes da composição acreditam que, mesmo com a debandada de alguns parlamentares para próximo do PT, haverá manutenção do trato firmado em 2012, sobre candidatura alternativa à presidência da Casa.

O principal argumento é que as conjunturas no Legislativo são independentes do Executivo, sustentando como exemplo a gestão de Donizeti à frente da Casa, que não barrou ou atrasou qualquer projeto de autoria da Prefeitura. Os possíveis nomes do bloco a encabeçarem candidatura são Edson Sardano (PTB) e Evilásio Santana, o Bahia (DEM).

SITUAÇÃO

A possibilidade de o PT ter candidatura própria cresceu de maneira vertiginosa nos últimos dias. Até então, a legenda estava alheia às articulações, deixando a entender que apoiaria a eleição de um dos aliados.

Esse cenário era visto com bons olhos pelos parlamentares, principalmente por integrantes mais afastados do G-12.
Contudo, enxergando falta de consenso na construção de candidatura, os petistas começaram a dialogar entre as bancadas partidárias e tiraram como conclusão que a formatação de candidatura própria pode ser colocada em prática.

Hoje, a legenda, que reúne a maior bancada da Câmara, com seis vereadores, realiza encontro com os demais partidos do bloco de sustentação, casos do PMDB, dos parlamentares José de Araújo e Sargento Juliano, além de Ronaldo de Castro (PRB), com o objetivo de traçar plano para captar
votos individuais.

Os petistas estão confiantes na postura e comentam pelos corredores acreditar que o G-12 está extinto. 




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