Suspeita-se que ele foi executado pelos próprios companheiros do PCC, numa operação de substituição de comando da facção. De acordo com o coordenador dos presídios da região, Carlos Augusto Panucci, o detento foi pego de surpresa por outros colegas no pátio, que o espancaram e o enforcaram com uma corda.
Silva fora condenado a mais de 240 anos, por diversos crimes, e cumpria a pena em uma cela do raio 2 do presídio. Ele fundou a facção em 1993 com José Márcio Felício, o Geléia, preso no Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, César Augusto Roriz, o Cézinha, preso no Paraná, e Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, transferido de Goiás para local não divulgado.
Nesta segunda, exatamente um ano após a megarrebelião promovida pelo PCC em 25 penitenciárias de todo o Estado, a facção voltou a enfrentar o governo, e promoveu novos motins - no Centro de Detenção Provisória (CPD) de Belém e no Cadeião de Pinheiros.
Domingo, três detentos foram degolados em Hortolândia após uma briga entre grupos inimigos. Outros três foram mortos em Sorocaba logo após terem sido detidos ao tentar capturar um integrante do PCC internado em um hospital da cidade. Nesta segunda, dois morreram no Cadeião de Pinheiros, três em Assis, um em Presidente Bernardes, dois em Ribeirão Preto, um em São Vicente, um na Praia Grande e outro em Jundiaí.
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