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Festival do Chocolate espera 200 mil pessoas
Illenia Negrin
Do Diário do Grande ABC
05/08/2010 | 07:09
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Mesmo encolhido, o Festival do Chocolate de Ribeirão Pires chega à sexta edição com expectativa de superar em público e em movimentação financeira a festa do ano passado.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da cidade, Marcelo Menato, espera cerca de 200 mil pessoas passem pelo Complexo Ayrton Senna nos dez dias do evento. A venda de ingressos e das delícias elaboradas pelos chocolateiros devem movimentar mais de R$ 5 milhões - ante os R$ 4,8 milhões de 2009.

No ano passado, o festival foi realizado em julho, durou quatro finais de semana - um a mais que nesta edição_-, e atraiu 175 mil pessoas. Cinquenta e cinco expositores montaram suas barracas. Na festa que começa dia 12, serão 40.

A grande aposta da Prefeitura para compensar o esquema mais enxuto é a grade de shows, com artistas renomados (confira programação no quadro acima). "De todas as edições, essa será a com atrações de maior peso, sem dúvida. Isso deve alavancar o festival", avalia Menato.

O investimento municipal na festa diminuiu, em comparação ao evento passado, quando a Prefeitura disponibilizou R$ 800 mil. "Agora, estamos investindo R$ 570 mil. Depois das fortes chuvas de verão, que provocaram uma série de estragos em Ribeirão Pires, decidimos que não haveria festival esse ano. Mas mudamos de ideia, e optamos por um modelo diferente. Será um teste para nós", explicou o secretário.

A Prefeitura terceirizou a contratação dos shows, que ficou sob responsabilidade de uma empresa de eventos vencedora da licitação. Os ingressos antecipados variam de R$ 10 a R$ 20. A arena montada para as apresentações têm capacidade para 18 mil pessoas. Além do espaço gastronômico, um parque de diversões será montado no complexo.

Com média de 20 mil visitantes por noite, o Festival do Chocolate é lembrado pelos moradores de Ribeirão Pires não apenas pelos saborosos quitutes que dão água na boca. Durante o evento, a cidade enfrenta caos no trânsito. As ruas estreitas e pacatas ganham contornos de metrópole por causa dos engarrafamentos. A Prefeitura avisa: não há como evitar o transtorno.

"Não temos para onde escoar esse trânsito. Tem esse inconveniente. O visitante precisa de doses de paciência para chegar à arena. Mas vale a pena", garante Menato.




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