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Parreira: salário de US$ 257 mil na África do Sul
Por Das Agências
28/08/2006 | 22:56
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O técnico Carlos Alberto Parreira deve estar rindo à toa. O ex-comandante da Seleção Brasileira vai receber US$ 257 mil (cerca de R$ 550 mil) por mês para dirigir a seleção da África do Sul até a Copa do Mundo de 2010, que será organizada pelo país. O valor do acordo foi divulgado ontem pela manhã, durante reunião entre diretores da Associação Sul-Africana de Futebol (Safa) e membros do Comitê de Esportes do Parlamento, na Cidade do Cabo, sede do poder legislativo.

  
O presidente do comitê, Butana Komphela, disse à emissora estatal SABC que o salário do técnico tetracampeão mundial nos Estados Unidos, em 1994, foi fixado em 1,8 milhão de rands (US$ 257 mil), incluindo despesas como aluguel de casa e passagens entre os países.

  
O brasileiro entrou em acordo com a seleção africana no último dia 16. O dirigente reconheceu que o valor é “exorbitante”, mas disse que, levando em conta a qualidade do comandante e o que é pago no contexto internacional, seu salário será “um pouco baixo” com relação à média.

  
Parreira assumirá o comando da África do Sul no dia primeiro de janeiro de 2007, embora vá ser apresentado oficialmente nesta sexta-feira. No sábado, ele acompanha a partida da seleção sul-africana contra Congo, em Johannesburgo, pela primeira rodada do torneio qualificatório para a Copa da África de 2010. Até o próximo ano, observar será o único trabalho de Parreira, uma vez que a Federação Sul-Africana (Safa) concordou em dar-lhe um tempo de descanso.

  
A primeira convocação de Parreira acontece em fevereiro, para a partida contra o Chade. O objetivo inicial é garantir a classificação do time à próxima Copa da África, em Gana. Na seqüência, o desafio é preparar o time para o Mundial de 2010.

Transporte – A África do Sul receberá US$ 11 milhões para ampliar com infra-estrutura ecológica sua rede de transporte público, em razão da Copa do Mundo de 2010, anunciou ontem a Organização Global de Facilitação Ambiental. “O objetivo é ajudar ao máximo o país a melhorar seus meios de transporte em uma concepção mais verde possível”, explicou Monique Barbut, diretora da organização, que por sua vez é respaldada pelo Banco Mundial.

  
Mathabatha Mokonyama, ministro de Transportes da África do Sul, afirmou que o governo do país investirá em campanha para incentivar o uso de meios públicos durante o Mundial. Segundo o político, a rede ferroviária do país será modernizada, e os visitantes serão incentivados a se dirigir aos estádios a pé ou de bicicleta. (das Agências)



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