O vereador de Mauá Marcelo Oliveira (PT) desponta como o nome preferido da administração do prefeito Donisete Braga (PT) para comandar o Legislativo no próximo biênio (2015-2016). O nome do petista, entretanto, está sendo discutido na bancada do PT e passará pelos aliados para compor a chapa com indicações para secretarias e comissões permanentes.
Atual presidente da Casa, Paulo Suares (PT) disse que Marcelo colocou o nome à disposição e é bem aceito na bancada do PT. “Tudo que se falar agora é especulação. Já vi casos da pessoa dormir presidente e acordar sem o cargo. Então é preciso cautela. Acredito que temos 22 vereadores com capacidade para comandar a Casa”, comentou Suares, que não pode tentar reeleição por impedimento no regimento interno.
Caso o nome de Marcelo vire consenso entre os governistas, provavelmente ele será vencedor, já que o grupo independente tem 11 integrantes, um a menos que a ala de sustentação. O G-11, como independentes se denominam, defende a candidatura de Edgard Grecco (Pros), mas está reticente em dialogar e mantém discurso de que o Legislativo precisa ser comandado por força política diferente do Executivo para garantir independência.
Donisete quer que chapa para a presidência seja consensual, composta por todas as siglas presentes na Casa, visando a proporcionalidade, a exemplo do que ocorre na Assembleia Legislativa. “Temos de buscar a representação partidária. Na Assembleia sempre foi desse jeito. O PSDB é governo e tem a presidência, as comissões mais importantes de Justiça e Finanças, enquanto o PT sempre ocupou a primeira secretaria”, exemplificou.
Ciente de que conta com maioria na Câmara, o prefeito disse que está conversando com todos os vereadores e insiste em abrir espaço para o grupo independente. “Prezamos por bom acordo. Nunca fui a favor de alijar setores no parlamento. Quanto mais você puder agregar e reconhecer a força que representa à Câmara, é melhor. Sempre que se tem uma queda de braço não é bom.”
O prefeito tem tentado contornar divergências no meio político. A maioria dos vereadores teve espaço para indicar aliados em cargos comissionados da Prefeitura. O G-11, inclusive, foi contemplado com a Pasta de Segurança Alimentar, chefiada por Júnior Stella (PtdoB).
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