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Diadema, Mauá e Rio Grande na mira

Lideranças do Grande ABC pró-Aécio buscam reverter derrota do tucano nas três cidades da região para consolidar vitória em São Paulo

Júnior Carvalho
Especial para o Diário
15/10/2014 | 07:00
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Lideranças do Grande ABC que apoiam a candidatura do presidenciável Aécio Neves (PSDB) querem reverter a derrota do tucano nas únicas três cidades da região onde o PSDB não triunfou no primeiro turno: Diadema, Mauá e Rio Grande da Serra. Em evento pluripartidário realizado na noite de ontem, em São Bernardo, deputados estaduais, secretários e vereadores anunciaram empenho para garantir vitória nas sete cidades ao senador neste segundo turno.

A avaliação de aecistas é que o Grande ABC, com 2 milhões de eleitores, pode ser “essencial para o triunfo” do presidenciável em São Paulo, maior colégio eleitoral do País (31,9 milhões de votantes). Na primeira etapa da disputa, Aécio saiu à frente da presidente Dilma Rousseff (PT) e de Marina Silva (PSB) em Santo André, São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires – as duas primeiras geridas por prefeitos do PT. Dilma foi mais lembrada em Diadema e em Rio Grande da Serra. A primeira cidade elegeu por 30 anos ininterruptos governos oriundos do petismo, enquanto a segunda conta com o prefeito tucano Gabriel Maranhão como cabo eleitoral da atual chefe da Nação. Governada pelo petista Donisete Braga, Mauá deu vitória a Marina.

“Partiu do Grande ABC, partiu de São Bernardo, no berço do PT, o grito de que nós queremos mudanças. A população da região reconheceu o trabalho feito por um governo sério, honesto, competente e parceiros dos prefeitos”, discursou o ex-secretário estadual da Casa Civil Edson Aparecido.

Organizado pelos deputados estaduais Alex Manente (PPS) e Orlando Morando (PSDB), o ato reuniu o ex-prefeito de São Caetano e secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, José Auricchio Júnior (PTB), o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), além de vereadores e dirigentes de partidos que estão no arco de alianças da campanha de Dilma. “A média de votos dados a (Geraldo) Alckmin (ao governo do Estado) e a (José) Serra (ao Senado) é natural que se transfira para Aécio. Nós temos de buscar o voto novo, dado a Dilma e a outros candidatos no primeiro turno”, discorreu Auricchio.

Para Morando, o foco será “desmentir as mentiras pregadas pelo PT”. “Temos de andar por aí (pregando voto no Aécio) porque essas pragas desses petistas andam por aí (pedindo votos a Dilma) com orgulho”, enfatizou o tucano.

“A união faz a força. Neste momento, não podemos ter vaidade de projeto individual. temos de nos unir para ampliar a votação do Aécio em São Paulo”, frisou Alex.




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