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PSDB mapeará votos de Aécio em S.Paulo, afirma Auricchio

Estratégia é apontar cidades onde tucano pode melhorar desempenho

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
08/10/2014 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Integrante da coordenação de campanha do presidenciável do PSDB, Aécio Neves, em São Paulo, o ex-prefeito de São Caetano José Auricchio Júnior (PTB) destacou que a estratégia para o segundo turno é identificar a “lacuna” entre eleitorado que reelegeu o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e elegeu José Serra (PSDB) ao Senado, mas que não votou em Aécio.

“A média obtida pelo Alckmin e Serra ficou na casa dos 56%. E a dos que registraram a escolha ao Aécio foi de 44%. Essa diferença soma aproximadamente mais de 2 milhões de eleitores. São esses que precisamos achar”, considerou.

De acordo com Auricchio, que atualmente comanda a Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude, a meta partirá de amplo mapeamento, que se estenderá a uma força-tarefa. “A ação tem como objetivo revelar onde, no Estado, o Aécio teve desempenho mais abaixo. Para que assim, possamos proporcionar maior suporte ao correligionário local trabalhar na captação de votos”, enfatizou.

Em números oficiais, Alckmin foi reeleito governador com 12.230.807 dos votos válidos (57,31%). Serra recebeu 11.105.874 votos (58,49%). Já Aécio conquistou 10.152.688 de votos válidos (44,22%), em todo o Estado.

O ex-prefeito ainda discorreu acreditar que esse “público” não necessariamente está ligado à ex-senadora Marina Silva (PSB), candidata derrotada à Presidência da República. “A maioria (dos eleitores) sim deve ter votado na Marina. Não visualizo que um eleitor do Alckmin tenha escolhido a presidente Dilma (Rousseff, do PT, candidata à reeleição). Por isso, esse trabalho é tão importante”, complementou.

AVALIAÇÃO
Para Auricchio, o desempenho tucano em São Paulo foi expressivo. “O resultado das urnas mostrou isso, principalmente destacando que o elo do trabalho efetuado com propostas para o futuro foi aceito pelo eleitorado”, comentou.

O petebista admitiu que o “fator renovação” também foi determinante para a soberania de Aécio perante à candidatura de Dilma. “A política é feita por ciclos e eu acredito que o do PT desgastou demais a sociedade. Foram muitos deméritos nos últimos anos. Esse resultado atesta.”

Auricchio destacou que a confiança às candidaturas de Alckmin e Serra se sobrepôs ao movimento por inovação na política. “Eles não representam renovação, mas conseguiram status de credibilidade. São figuras que conquistaram a confiança por conta de inúmeros feitos benéficos à população.” 




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