Marina repetiu que Dilma mentiu ao dizer que demitiu o diretor Paulo Roberto Costa, preso em investigação da Polícia Federal sobre lavagem de dinheiro acusado de desviar recursos da Petrobras. "Ele saiu do governo porque ele mesmo pediu para ser demitido e ainda recebeu elogios na ata de demissão", disse Marina, que voltou a defender o uso de critérios técnicos para preenchimento de cargos na estatal como medida preventiva de corrupção. A candidata do PSB disse que pessoas virtuosas criam instituições virtuosas, que podem corrigir as pessoas virtuosas caso elas falhem em sua virtude. A afirmação foi uma resposta a uma fala anterior de Dilma, que disse que as instituições têm que ser virtuosas e estar acima da corrupção.
A ex-ministra também criticou a presidente de se apropriar da autonomia de órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público. "Quem deu autonomia para o Ministério Público foi o constituinte, para evitar uma postura autoritária. A Polícia Federal é um órgão de Estado, não de governo ou de partido."
Política penitenciária
Eduardo Jorge (PV) questionou Marina Silva (PSB) sobre que propostas teria para a questão penitenciária. Marina voltou a exaltar o programa pernambucano Pacto Pela Vida, do falecido Eduardo Campos, e falou sobre uma perspectiva mais humanizada de segurança, com envolvimento da sociedade.
O candidato do PV propôs penas alternativas e cumprimento mais adequado de medidas cautelares para combater a superlotação de presídios e cobrou de Marina uma resposta mais direta sobre as penitenciárias brasileiras, ao que Marina falou sobre a importância da agilização de processos e provimento de serviço público de advocacia.
Nessa troca, Jorge mencionou processos de demarcação de terras indígenas parados no Ministério da Justiça, ao que Marina aproveitou para alfinetar o governo Dilma Rousseff (PT) e dizer que esta é a gestão com menor índice de demarcação de terra indígena.
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