Thomaz Bellucci é realista quando analisa sua temporada. Sabe que jogou abaixo do que dele se esperava. E os últimos dois torneios são exemplos disso: perdeu na primeira rodada do Masters de Cincinnati e no US Open. O reflexo está no ranking, pois caiu da sua melhor colocação, em 21º lugar, para ser atualmente o número 38 do mundo. Mas o brasileiro espera que a Copa Davis, no fim de semana, contra a Rússia, em Kazan, possa ser um impulso para retomar o crescimento.

"Resultados pouco positivos de vez em quando são normais. Não estou nenhum pouco abalado e tenho tentado melhorar técnica e mentalmente", disse Bellucci. "A Copa Davis pode ajudar muito a dar confiança. A gente tem o exemplo de alguns tenistas que deram uma chacoalhada na carreira depois de confrontos do torneio. Espero que a Davis possa me ajudar também."

A inspiração do brasileiro é no maior tenista da atualidade. Desde que foi campeão da Davis com a Sérvia em 2010, Novak Djokovic perdeu apenas dois jogos, conquistou três títulos de Grand Slam (Aberto da Austrália, Wimbledon e US Open) e deixou os antes intocáveis Rafael Nadal e Roger Federer para trás ao assumir a liderança do ranking.

Para completar, seus companheiros sérvios Viktor Troicki e Janko Tipsarevic também cresceram e pela primeira vez entraram no seleto grupo dos 20 melhores do mundo, objetivo de Bellucci há dois anos.