Prejuízo. Não foi exatamente essa a palavra utilizada pelo diretor de futebol do Santo André, Luiz Antonio Ruas Capella, ao referir-se ao Campeonato Brasileiro da Série C, mas foi quase isso. Em busca de patrocinadores, a cada dia a diretoria engole a seco a realidade da Terceira Divisão do Nacional.
"Nunca é fácil encontrar patrocinador. Aqueles que estão na mídia direto têm mais facilidade", afirmou Capella. Independentemente de o Grande ABC ser berço de diversas empresas metalúrgicas e automotivas, a dificuldade é a mesma. "Não por causa da região ou do clube, mas pela Série C ser deficitária, sem visibilidade e com repercussão apenas regional", argumentou.
O dirigente chegou a comparar a A-2 do Paulista com a Série C. "Pelo menos na A-2 recebemos verba (R$ 80 mil), temos visibilidade maior, consequentemente patrocinadores e mais condições. Pensando financeiramente é melhor."
Por outro lado, o fornecimento de material esportivo com a Kanxa, que terminou no fim do Paulista deste ano, foi prorrogado.
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