Apesar da campanha ascendente no Campeonato Brasileiro, o clima continua tenso no Palmeiras para o duelo diante do Goiás, às 18h30 de hoje, na Arena Barueri. Como se já não bastasse a crise financeira instalada no Palestra Itália – não há recursos disponíveis nem para o 13º salário do elenco – as frequentes brigas entre Luiz Felipe Scolari e a imprensa tumultuam ainda mais o ambiente no clube.

Ontem, o técnico iria conceder entrevista coletiva na Academia de Futebol, mas, provavelmente aconselhado, voltou atrás. Os ataques aos jornalistas depois do empate contra o Atlético-MG, pela Copa Sul-Americana, repercutiram negativamente, comentam nos bastidores, entre os próprios dirigentes e jogadores. O irado comandante definiu como palhaços alguns repórteres que perguntavam sobre a fibrose do chileno Valdivia. Ontem, ele teria assumido possíveis excessos.

Segundo Marcos, que saiu em defesa do treinador, ele ‘estava de cabeça quente’. À tarde, a Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) repudiou o gesto e propôs encontro informal entre as partes para acalmar os ânimos.
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Sem o volante Marcos Assunção, suspenso, Scolari elegeu o novo batedor oficial de faltas: Lincoln, o substituto de Valdivia. No coletivo de ontem, ele ficou atento às cobranças quase perfeitas do meia. Pacientemente, contava os passos para definir a distância da barreira e mostrava o jeito de cobrar.

Em uma das amostras, o técnico acertou o gol. Na sequência, o camisa 99 também conseguiu chegar lá e recebeu elogios. Além de Marcos Assunção e Valdivia, Felipão ainda não terá o goleiro Marcos, em recuperação. Pierre deve reassumir a vaga no meio.