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Crise financeira não afetou difusão de crédito no país
Da ABr
22/09/2010 | 07:35
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A crise financeira internacional não interferiu no processo de desconcentração do crédito que já estava em andamento no Brasil desde 2004, quando começou a explosão creditícia. Essa é uma das conclusões do estudo dos economistas Adriana Inhudes, Pedro Quaresma e Gilberto Borça Júnior, da área de Pesquisas Econômicas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O estudo foi divulgado esta semana.

"Apesar da crise, o processo de desconcentração continuou em curso, boa parte devido à atuação dos bancos públicos nesse momento", disse Adriana. Ela acrescentou que o segmento mais beneficiado, em razão da entrada dos bancos públicos no processo de concessão de crédito, foi o de pessoa jurídica.

Segundo os economistas, do montante de crédito que foi acrescido ao saldo de operações depois da crise, entre setembro de 2008 e dezembro de 2009, 74% foram fornecidos pelos bancos públicos. O BNDES respondeu por 37,4% desse total, enquanto os demais bancos públicos contribuíram com 36,6%.

O estudo mostra ainda que, após a crise, o maior aumento de crédito para pessoas jurídicas no país ocorreu na Região Nordeste, que cresceu acima da média.




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