Danilo Rabecchi, um dos donos do imóvel que abrigou a extinta Fundição Líder no Jardim Marilene, em Diadema, foi, finalmente, localizado e notificado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Agora, o empresário tem até o dia 5 de abril para apresentar ao orgão estadual o relatório e a investigação confirmatória de contaminação ou não do terreno de 20 mil m².
O imóvel, que corre o risco de estar contaminado com produtos químicos da época em que a fundição exercia atividades no local, foi incluído pela Prefeitura, em outubro, no Plano Diretor da cidade como Aeis (Área Especial de Interesse Social).
Para a Cetesb, em caso de confirmação, nenhum projeto será aprovado sem que seja solucionado antes o problema em parte do solo.
O terreno é para ser utilizado para a construção de habitação popular, especialmente para famílias com rendimento de zero a três salários-mínimos, dentro do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.
Indagada se, caso o problema seja confirmado pela Cetesb, a Prefeitura teria outra área disponível para substituir no Plano Diretor após votação pela Câmara, a administração municipal respondeu que "a substituição do terreno em questão não está em pauta no Executivo".
Caso o ofício não seja respondido no prazo (60 dias), a família Rabecchi sofrerá sanções que vão desde auto de advertência até multa de R$ 8.000. Até ontem, no entanto, Danilo não havia se manifestado. A reportagem não localizou o dono do terreno.
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