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Lixo não anda sozinho!
Juliana Ravelli
Do Diário do Grande ABC
03/01/2010 | 08:22
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Todo verão a gente vê a mesma coisa: montanhas de lixo esquecidas na praia depois de um belo dia de sol. Garrafas PET, latinhas, vidros, embalagens vazias e outros materiais ficam espalhados pela areia, sem dono até que algum catador apareça ou o caminhão de limpeza passe para recolher. Boa parte entra na água e é carregada pelas ondas.

Quem mais sofre com a poluição são a flora e a fauna dos mares. Tartarugas-marinhas que se alimentam de águas-vivas as confundem com saquinhos plásticos, comem o material e morrem. O mesmo ocorre com pinguins e peixes que ingerem vários tipos de lixo. Calcula-se que 1 milhão de aves marinhas e 100 mil mamíferos morram a cada ano por causa disso.

Cada um pode ajudar a resolver essa situação. Basta levar de volta o lixo que produz ou colocar em saquinhos para depositá-lo depois no latão de lixo. Mas é preciso cuidado. Devido a grande quantidade de turistas, em geral, os detritos transbordam das lixeiras e se espalham por toda a parte. Quando notar essa situação, jogue seu lixo em outro lugar.

Sujeira na praia atrai bichos que podem trazer doenças. Além disso, você corre o risco de pisar em um pedaço de vidro ou metal e se machucar.

No Rio de Janeiro são recolhidos na areia, em média, 180 toneladas de detritos num único domingo ensolarado. Recentemente, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, tentou proibir a venda de coco. Essa fruta e os canudinhos são os principais vilões. A medida causou polêmica e não foi para frente, já que o problema não é o coco, mas a falta de educação das pessoas. Se os cariocas não diminuírem a sujeira, ele pretende interromper o trabalho dos garis por um dia para mostrar à população como deixa a praia.

Lugar de bicho de estimação é em casa

Praia é lugar de gente se divertir e não de bicho passear. Nada de levar seu cão para lá, por mais que curta água. É possível que ele esteja com as vacinas em ordem e não transmita doenças, no entanto, pode se contaminar com micróbios.

O principal problema é o bicho geográfico, a larva encontrada no cocô do cão e do gato deixado na areia. Ela penetra na pele dos humanos e faz caminho avermelhado pelo corpo, formando riscos que lembram mapa; por isso, recebe esse nome. Deixa marca e provoca coceira, exigindo tratamento médico. Nos bichos de estimação, a larva vai para o intestino e sai pelas fezes. Eles precisam tomar vermífugo.

Outro cuidado é com o sol. Nunca se esqueça de passar bloqueador para se proteger. Quem não faz isso corre o risco de parar no hospital por causa de insolação (quando fica desidratado e com a pele queimada) e ter câncer de pele quando ficar mais velho. É preciso reaplicar o produto a cada duas horas e sempre que ficar muito tempo na água. Também beba muito líquido para repor o que é perdido com o suor.




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