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Terça-Feira, 30 de Abril de 2024

Política
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Resgate
Marina se compara a Lula na eleição de 1989

Candidata à Presidência pelo PSB reclama
novamente dos ataques recebidos por seus adversários

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
17/09/2014 | 07:49
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Orlando Filho/DGABC


Candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva resgatou o passado para voltar a reclamar do tom de críticas recebidas por seus adversários na corrida eleitoral. A ex-senadora comparou o atual momento de sua candidatura com a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na eleição de 1989, quando ele disputou pela primeira vez a cadeira do Palácio do Planalto.

“Estão fazendo comigo hoje o que fizeram com o Lula no pleito com o (Fernando) Collor. Não vou revidar na mesma moeda”, afirmou a socialista, em alusão ao nível de críticas recebidas pelo petista no embate diante do hoje senador por Alagoas pelo PTB. Na época, Collor estava no PRN e derrotou Lula, alvejados por inúmeros ataques por defender ideais de esquerda.

Marina seguiu com as reclamações, alegando ser vítima de “inverdades” adotadas por um “marketing selvagem” e que estão sendo proferidas em áreas mais carentes. “No Nordeste, afirmaram que vou acabar com os programas Bolsa Família e com o Minha Casa, Minha Vida, que vou parar a Transnordestina e com a transposição do Rio São Francisco. Só eu fosse a exterminadora do futuro”, ironizou a postulante, fazendo referência ao filme Exterminador do Futuro.

A ex-senadora esteve ontem, no bairro da Consolação, onde fez palestra sobre economia para jovens empreendedores, em evento transmitido pela internet para 2.500 pessoas. No local, abordou temas como a legislação trabalhista e defendeu a atualização das regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). No entanto, admitiu não ter proposta concreta.

“É um debate que está sendo feito há muito tempo pela sociedade brasileira, que busca atualização das regras que sejam compatíveis com a necessidade dos trabalhadores e empregadores. Estamos elaborando uma proposta, mas ainda não a temos. É preciso ter longa discussão para que não haja prejuízos nas conquistas que os trabalhadores, a duras penas, alcançaram”, discorreu.

A presidenciável também enfatizou compromisso com reforma tributária logo no início de um eventual governo. Contudo, alegou que não poderá fazer isso sem apoio do Congresso Nacional. “Todo mundo fala em reformas, mas, quando ganham a eleição, fazem apenas a reforma do compromisso”, destacou.

Marina revelou também ser favorável pela simplificação dos encargos trabalhistas. “Estamos trabalhando para achar os caminhos que possam simplificar as taxas, sem afetar o direito trabalhista e diminuir a informalidade”, argumentou a socialista.
 




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