Entidade tenta mudar vínculo empregatício de GCMs e melhorar evolução salarial
Representantes da GCM (Guarda Civil Municipal) de São Bernardo foram à Câmara ontem pedir apoio aos vereadores em relação à discussão do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração). O projeto de lei foi entregue pelo Executivo no fim de junho.
Presente na reunião, o presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos), Giovani Chagas, destacou que o plano está aquém, não só para os guardas-civis como para toda a classe dos servidores públicos.
Segundo o presidente da entidade, a primeira ação é distinguir a GCM do funcionalismo. “A proposta apresentada enquadra todos no mesmo pacote e nós entendemos que os guardas precisam ser classificados no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), pois as funções são diferenciadas”, explicou.
Outro ponto elencado por Chagas como primordial é a evolução salarial. “Na proposta, o percentual da evolução salarial é 1% a cada três anos. É muito pouco. Toda a classe está desmotivada demais com isso”, reclamou.
O presidente do Sindserv também confirmou que reunião com o Executivo está marcada para a próxima quinta-feira e que não há previsão de medidas mais enérgicas por enquanto. “Vamos aguardar esse encontro para definir o posicionamento. O nosso trabalho é continuar conversando com toda a classe, mas se persistir o descontentamento devemos convocar assembleia”, finalizou.
REPERCUSSÃO
O vereador oposicionista Pery Cartola (PPS) confirmou clima de tranquilidade na reunião, mas salientou que as reivindicações precisam de atenção. “Foram pertinentes os pedidos, principalmente nesta questão do reajuste de salário. É esmola e esse trabalhadores não podem ser tratados desse jeito”, criticou.
Segundo o parlamentar, o consenso entre os vereadores foi encaminhar requerimento ao prefeito Luiz Marinho (PT) para que o assunto possa ser melhor debatido.
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