Com dois parlamentares, partido questiona benefícios do PTdoB, que possui indicados
O PTB voltou a pressionar o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), por espaço e influência no governo. Representada por dois vereadores na Câmara, a legenda tem tentado cavar participação no Executivo desde o início do mandato do petista, em janeiro de 2013.
A principal reclamação dos petebistas é sobre a negociação de Donisete que convenceu o G-11 (bloco independente que engloba PTB, PMDB, PSDB, Pros, DEM, PR e PTdoB) a destravar a votação de projetos prioritários no Legislativo. O acordo de paz privilegiou apenas o PTdoB, que indicou Júnior Stella para comandar a Pasta de Segurança Alimentar. Líder do grupo, Chiquinho do Zaíra (PTdoB) foi quem conduziu o diálogo com o Paço.
A argumentação petebista é que espaços precisam ser repartidos de forma uniforme entre os integrantes do G-11. “Existe consenso para votar junto com o governo, para dar governabilidade ao Donisete. Mas sempre deixei muito claro que o G-11 é uma coisa e o PTB é outra. O PTB precisa participar de reuniões do secretariado, ter força no governo”, declarou o vereador Ricardo Manoel de Almeida, o Ricardinho da Enfermagem, que, ao lado de Eugênio Rufino, forma a bancada do PTB.
Sem contato com o prefeito, os petebistas têm procurado interlocutores do governo. “Tivemos conversa boa com o Rômulo Fernandes. Colocamos que o PTB tem experiências e muito a contribuir com o governo. O Diálogo é muito tranquilo”, avistou Ricardinho. Hoje vereador, Rômulo ocupou até o mês passado a chefia de Relações Institucionais, Pasta responsável pela articulação política e relação com o Legislativo.
O partido, que caminhou ao lado da principal adversária de Donisete no pleito de 2012, a ex-prefeiturável deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), já fez diversas investidas para participar da atual administração.
Por ter convivido por mais de uma década com Donisete na Assembleia Legislativa, o mandatário paulista do PTB, deputado Campos Machado, chegou a ser acionado pelos correligionários mauaenses. A tentativa, entretanto, não passou de almoço formal entre as partes.
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