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Reali vê dificuldade em alocar aliados
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
26/11/2012 | 07:42
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O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), derrotado na tentativa de reeleição em outubro, avaliou ser "muito difícil" emplacar indicações de aliados nas prefeituras de São Bernardo, Santo André, Mauá e São Paulo - todas serão geridas por petistas a partir de 1º de janeiro. "Estamos trabalhando para ter relação política, mas não posso prometer coisas além da minha governabilidade."

Para Reali, os prefeitos eleitos têm suas bases para contemplar e que, por isso, não podem olhar exclusivamente para Diadema. "É difícil (alocar aliados), porque tem demanda de indicações do PT do restante da região. E, além disso, cada um tem sua governabilidade no município", considerou, apesar do bom relacionamento com os petistas Luiz Marinho (São Bernardo), Carlos Grana (Santo André), Donisete Braga (Mauá) e Fernando Haddad (Capital).

No projeto de reeleição, Reali costurou aliança com 15 partidos. A coligação Pra Diadema Ter Mais lançou quase 240 candidatos a vereador e elegeu 15 nomes. Pelo alto volume de aliados e por diversos governistas terem fracassado nas urnas, há pressão intensa para que os petistas arrumem espaços em outras cidades. Diadema alocou militantes de Santo André após a derrota de Vanderlei Siraque (PT) para Aidan Ravin (PTB) em 2008.

Dirigentes do PT defendem a indicação de políticos do PSB e PMDB em outras Prefeituras como forma de manter grupo oposicionista. A cúpula do partido entende que o presidente socialista na cidade, Manoel José da Silva, o Adelson, o vice Gilson Menezes (PSB) e a vereadora Cida Ferreira (PMDB) foram fiéis escudeiros e que ainda contam com capital eleitoral viável para o embate contra o prefeito eleito Lauro Michels (PV) em 2016.

Outra sigla conceituada no petismo de Diadema é o PCdoB. Apesar de toda turbulência vivida em 2010, quando Laércio Soares (PCdoB) derrubou indicação petista para a presidência da Câmara, o alto escalão do PT valoriza a representatividade de Laércio.

"Podemos ter relação política com partidos da base, fazer uma conjuntura regional. Com o PSB seria um exemplo. Em São Bernardo, é base do Marinho."

 

 




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