Marca austríaca fabricará três modelos em Manaus neste ano, outros três serão importados e chegam em dezembro
Pureza, performance, aventura e radicalidade. Palavras que definem a gama da KTM, marca austríaca ícone das competições que volta ao País em parceria com a Dafra, após cessar importações em 2012. A marca brasileira cederá espaço em suas instalações em Manaus, Amazonas, para a fabricação das motos enduro 250 EXC-F, 300 EXC e 350 EXC-F a partir de novembro, sob o regime de CDK (montagem de peças importadas).
As motos estarão à venda no mês seguinte, quando chegam mais seis modelos por meio de importação comum. Serão as motocross 50 SX e 65 SX, as estradeiras 1290 Superduke R, 1190 Adventure, 1190 Adventure R e a superesportiva 1190 RC8 R. Para o primeiro ano de operação, a expectativa é de produzir pouco acima de 1.800 unidades.
As streets 200 e 390 Duke também serão nacionalizadas entre abril e maio de 2015 já com o design alinhado ao facelift europeu, segundo o diretor executivo da KTM, Paulo Alegria. Pouco depois, o mesmo será feito com os modelos RC 390, a 250 SX-F e a 350 SX-F. “A seleção dos modelos foi difícil, mas bem criteriosa. Procuramos trazer os que mais têm a ver com o público brasileiro. Mas a demanda irá ditar qual produto pode vir a ser montado aqui.”
A KTM terá cinco concessionárias erguidas em dezembro. Além do showroom motorizado, haverá espaço ainda para a comercialização de acessórios e vestuário. Serão vendidas peças casuais e também as específicas para o público trilheiro.
Algumas lojas da Dafra serão adequadas a também vender motos da marca austríaca. “Terão área exclusiva e fachada diferenciada”, afirmou o gerente de marcas, José Ricardo Siqueira. Serão vendidos neste sistema apenas as motos de rua 390 Duke, 200 Duke e RC 390. Há o entendimento de que a comercialização de que modelos offroad necessitam de atendimento mais específico. A intenção é de ter, pelo menos, uma revenda neste padrão em todas as capitais gradualmente.
PARCERIAS
Siqueira comentou ainda sobre como fica a gestão da KTM perante as outras parceiras comerciais da Dafra, sendo elas BMW Motorrad, Ducati e MV Agusta. Ela explicou que com as duas primeiras, a colaboração se restringe à fábrica. “Ambas possuem operação totalmente à parte e a corporação é somente física.”
A KTM tem operação mais semelhante a da MV Agusta, na qual a Dafra tem obrigação de gestão de rede. “Há um resultado muito positivo de imagem. O público elogia quando fica sabendo que marcas consolidadas usam a estrutura da Dafra”, completou o executivo.
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