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Polícia
Preso segundo suspeito de latrocínio em São Caetano

Rapaz de 25 anos participou do assassinato de um auxiliar, que não quis entregar o celular

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
02/05/2014 | 07:00
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O segundo suspeito do latrocínio (roubo seguido de morte) do auxiliar de serviços gerais Francinaldo Galdino Ferreira, ocorrido no dia 12, em São Caetano, foi preso na manhã de ontem. Após investigações, a Policia Civil conseguiu mandado de busca e de prisão temporária para Ivan Luiz da Silva, 25 anos.

Silva foi preso por volta das 6h de ontem na casa da mãe, no bairro Nova Mauá, em Mauá. Segundo a polícia, após confessar participação no crime, ele seguirá preso na cadeia pública de São Caetano até segunda-feira, quando será transferido para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de São Bernardo. De acordo com o assaltante, o revólver calibre 38 usado no crime foi adquirido há cerca de seis meses por R$ 1.000 para garantir a própria segurança. Apesar de haver imagens que mostram a cena do crime, o suspeito diz que o disparo foi acidental.

O outro acusado, que também confessou participação no latrocínio, segundo a polícia, é Juan Victor Gonçalves Feitosa, 21, que já estava preso desde o dia 17, após roubar o celular de uma jovem, em Mauá. Ele responderá pelos dois crimes.

O auxiliar de serviços gerais foi baleado em tentativa de assalto, por volta das 5h, na Rua Rio Grande do Sul, no bairro Santo Antônio, em São Caetano, enquanto se dirigia ao trabalho. Ele estava acompanhado por dois colegas quando o grupo foi abordado pelos homens armados em uma moto preta.

Ferreira teria se recusado a entregar o aparelho e, com isso, Ivan o teria abordado e disparado contra o chão. Os dois colegas de trabalho correram sentido Rua Monte Alegre. Ao observar a cena, Juan desceu da moto, pegou o revólver e atirou no abdome do auxiliar de serviços gerais. Quando a vítima tentou fugir, Silva disparou contra o pescoço de Ferreira. O homem foi socorrido ao Hospital Albert Sabin, mas morreu dias depois.

Conforme explica o delegado titular da Delegacia Sede de São Caetano, Ettore Capalbo Sobrinho, os dois suspeitos haviam saído de um baile funk, em Mauá, e iam para São Caetano para roubar celulares. “Eles já tinham esquema para desovar os aparelhos por R$ 200”, destaca o delegado.

ESCLARECIMENTOS

Sobrinho afirma que este é o segundo caso grave solucionado na cidade. O primeiro foi o do médico Dárcio Maurício Correia, 36 anos, assassinado quando chegava a uma academia no bairro Santa Paula. No sábado, a Polícia Civil prendeu adolescente acusado de envolvimento no assassinato e agora busca por outro menor que teria participado do crime, ocorrido no dia 24 de março. 




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