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Após afirmar ser neutra, Berê se mostra aliada de Saulo

Empossada ontem, primeira suplente do PMN de Ribeirão adota postura governista em estreia

Júnior Carvalho
Especial para o Diário
24/04/2014 | 07:29
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Marina Brandão/DGABC


Após afirmar que adotaria postura independente na Câmara de Ribeirão Pires, a vereadora Berê do Posto (PMN) comportou-se como fiel aliada ao prefeito Saulo Benevides (PMDB) na sessão de ontem, em sua estreia no Legislativo. A peemenista foi empossada para ocupar o mandato de Anderson Benevides (PSC), que teve o mandato cassado pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) no dia 3 por infidelidade partidária.

Todos os cinco projetos de autoria do Executivo tiveram aval de Berê. Três das propostas enviadas por Saulo, inclusive, sequer foram discutidas com antecedência e foram apreciadas em regime de urgência pela Casa – todas foram aprovadas com amplo apoio dos parlamentares.

Ao Diário, Berê do Posto havia dito na terça-feira que não se considerava governista e que agiria com neutralidade, independentemente de seu partido, o PMN, ter apoiado Saulo na campanha eleitoral de 2012.

Além de aprovar os projetos do prefeito, a nova parlamentar também agradeceu ao peemedebista em seu discurso de posse e rasgou elogios a Anderson por ter trocado de partido a fim de “buscar projetos para a cidade”. Sobrinho de Saulo, o ex-parlamentar deixou o PMN e ingressou ao PSC para abrigar sua pré-candidatura a deputado federal. A saída do parlamentar provocou divergências na legenda peemenista. O diretório estadual do partido destituiu os comandantes locais e exigiram a cadeira de Anderson na Justiça Eleitoral, que o enquadrou na Lei de Fidelidade Partidária e mandou a Câmara convocar Berê, primeira suplente do PMN.

CIDADE LIMPA
No pacote de medidas do Executivo, a Câmara aprovou projeto que autoriza o prefeito a flexibilizar a Lei Cidade Limpa (5.509/11). O texto aprovado ontem, em discussão única, prevê a redução de R$ 50 para R$ 25 a taxa para afixação de faixas nos totens da administração.

Na medida, Saulo alega baixa adesão aos locais reservados a publicidade no município. “Em 2007, quando o valor foi instituído, eram cobrados R$ 5, mas em 2011 sofreu aumento dez vezes superior. O novo preço tornou-se excessivo. Até março deste ano, houve solicitação para colocar cinco faixas, o que representa uma quantidade muito pequena para os 15 totens disponíveis”, afirma a mensagem do prefeito ao Legislativo.

A Lei Cidade Limpa foi elaborada na segunda gestão de Clóvis Volpi (PTB-2009 a 2012), mas antes disso a administração já havia regulamentado, através da lei 5.082/07, a colocação de faixas em locais públicos, estipulando lugares específicos para a afixação das peças publicitárias e estipulando tarifa para autorizá-las.

Durante o pleito de 2012, Saulo cogitou modificar a legislação que padronizou a paisagem e inibiu a poluição visual nos centros comerciais. Em março, o Diário revelou que Anderson Benevides infringiu a norma, erguendo placas com mensagens ao aniversário da cidade.
 




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