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Santo André amplia iniciação musical

Aulas são parte do programa Música na
Escola, iniciado em 2013 nos Cesas da cidade

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
07/04/2014 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Até o fim do semestre, todas as escolas municipais de Santo André oferecerão iniciação musical aos estudantes da rede. A proposta é que as crianças aprendam, junto com o ensino formal, práticas que auxiliem no desenvolvimento do ritmo musical, canto, coordenação motora e, assim, passem a ter seu repertório ampliado para outros segmentos, como é o caso da música clássica.

Para que a ação tenha início nas 31 creches e 51 Emeiefs (Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental), os professores da rede passam por capacitação continuada. “A música é um instrumento potente para o desenvolvimento cognitivo do estudante. Ele consegue exercer seu raciocínio, melhorar a concentração e a disciplina”, considera o secretário de Educação, Gilmar Silvério.

De acordo com Silvério, a ação é consequência positiva do programa Música na Escola, iniciado no segundo semestre de 2013 nos 10 Cesas (Centros Educacionais de Santo André) com investimento de R$ 2 milhões. O projeto atende a lei federal 11.769/08, que tornou obrigatório o ensino da disciplina na Educação Básica a partir de agosto de 2011. “Começamos com 1.500 alunos e conseguimos ampliar para 3.000 neste ano”, destaca.

Após oito meses do início do projeto, a cidade conta com orquestra infantil de cordas com 30 alunos, todos com idade entre 7 e 11 anos, afirma a gerente de projetos educacionais da Prefeitura, Claudia Cristina Felician Lima. “Os alunos já se apresentaram em festividades, como a inauguração do Cesa Parque Andreense, em março”, comenta. Além das aulas no contraturno escolar, os estudantes participam de ensaios aos sábados.

NOVOS ARES

Aos 9 anos, Arthur Guilherme Colovatti teve seu primeiro contato com o violino. Desde fevereiro, participa das aulas no contraturno escolar oferecidas no Cesa Vila Linda uma vez por semana. Em apenas dois meses, sua preferência musical foi ampliada. Além dos estilos funk e eletrônico, as melodias clássicas ganharam espaço entre as mais ouvidas.

Um dos professores do projeto, o bacharel em violino Delaias Rigonatto, 27, explica que o efeito da música nas crianças é algo extremamente prazeroso. “Em pouco tempo observamos muita evolução, como a execução de melodias, melhoria da disciplina e respeito, além de concentração ampliada”, comenta.

A ação tem parceria do Instituto Vitalis, para a contratação e operacionalização dos 18 professores.




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