Fundador do Solidariedade diz que PT pressiona PDT para apoiar Alexandre Padilha
Dissidente do PDT, o presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, não acredita na candidatura do deputado estadual Major Olímpio (PDT) ao governo do Estado. O ex-sindicalista afirma que “conhece bem” a ex-sigla, que, segundo ele, vai sofrer pressão do PT para retirar o projeto solo rumo ao Palácio dos Bandeirantes.
“O PDT será enquadrado pelo governo (federal) para apoiar o (ministro da Saúde e pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Alexandre) Padilha. Eu acho que já fizeram isso”, diz Paulinho.
Ainda com discurso de pré-candidatura ao Palácio dos Bandeirantes, Major Olímpio rebate o ex-aliado e afirma que a declaração de Paulinho foi equivocada. “Ele pode estar se referindo a um PDT no período em que ele atuava (como dirigente). Agora a postura do partido mudou”, ressalta o parlamentar estadual.
O pedetista garante que não há pressão do PT para que ele desista da pré-candidatura para apoiar Padilha. “O meu objetivo de disputar o Estado permanece e vou trabalhar por isso. Seremos alternativa aos projetos políticos colocados.”
Apesar da crise na base governista, a presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição, manteve o PDT no rol de aliados, o que implicaria na transferência do apoio dos pedetistas ao PT na disputa pelo comando do Estado mais rico do País.
Padilha é aposta do petismo para impedir a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), pondo fim à hegemonia tucana no Estado, que dura 20 anos.
Agraciado com o comando da Secretaria do Estado de de Emprego e Relações do Trabalho, chefiada por Tadeu Morais, o Solidariedade seguirá na base aliada de Alckmin, adotando discurso ácido em relação ao PT.
Paulinho da Força sinaliza apoio à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na primeira fase da corrida presidencial e relata que, em caso de segundo turno, prefere apoiar o capeta do que Dilma. A nova legenda ainda pressiona para indicar o vice na chapa de Aécio.
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