Na ocasião, apoiadores da publicação apareceram nas portas da sede com flores, cartazes e gritos de apoio à liberdade de expressão e à democracia.
A revolta foi rapidamente resolvida após a equipe editorial e os censores alcançarem um acordo, mas quase um ano depois pelo menos três dos manifestantes, incluindo Guo Feixiong, um famoso ativista pela democracia, provavelmente enfrentarão acusações na justiça por distúrbio público.
O grupo está sendo criticado por declarar em um comunicado à polícia que os manifestantes interferiram com as operações da companhia, fornecendo evidências que provavelmente serão utilizadas contra os manifestantes.
Uma cópia da declaração circulou pela internet no fim de semana. O advogado de Guo, Zhang Xuezhong, confirmou que o documento é igual a uma cópia que ele viu no escritório da procuradoria de Guangzhou.
Membros atuais da publicação e ex-funcionários publicaram nas redes sociais mensagens de repúdio à empresa. Intelectuais liberais e outros ativistas também estão entre os críticos, mas muitas das mensagens foram rapidamente apagadas pelos censores.
"Os cidadãos devem ter o direito de se reunirem e o direito de liberdade de expressão, e esses também são direitos que os jornalistas perseguem e defendem", escreveu Zhang Zhe, um repórter que trabalhou no Southern Weekly no momento do impasse, mas que desde então saiu da publicação. Ligações da reportagem ao grupo não foram atendidas. Fonte: Associated Press.
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