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Política
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Segundo escalão
Com Carlos Bianchi em diretoria, PDT mantém espaço no governo Grana

Sindicalista ingressou em cargo no Paço de segundo escalão, antes ocupado por Adonis Bernardes

Fábio Martins
28/10/2013 | 07:47
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O sindicalista Carlos Roberto Bianchi, filiado ao PDT, assumiu o cargo comissionado de diretor de Trabalho e do CPETR (Centro Público de Emprego Trabalho e Renda) no governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT).
Com a nomeação do aliado, oficializada dia 22, os pedetistas mantém o espaço de cota direcionada ao partido. Desde a morte de Adonis Bernardes, há um mês, o posto estava sendo ocupado interinamente por Vilson Rodrigues da Costa, ligado ao petismo.

Bianchi é integrante do conselho executivo da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, liderado por Cícero Martinha (PDT), futuro secretário do Trabalho na administração do PT, que participou diretamente da indicação. “Indicamos com apoio de toda a diretoria do sindicato, que possui companheiros do PDT e outros partidos”, sinalizou. Atualmente, a diretoria e o setor de Trabalho estão atrelados à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, chefiada pela vice Oswana Fameli (PRP).

A criação da Secretaria do Trabalho está prestes a passar por apreciação da Câmara juntamente com a reforma administrativa, projetada pelo Executivo. A proposta, já em discussão com a base aliada, deve ser protocolada no Legislativo até dia 31. A medida vai contemplar o PDT, ampliando o número de Pastas de uma – de Cultura e Lazer, comandada por Raimundo Salles - para duas. A articulação do Paço é para que o texto seja aprovado em novembro e o procedimento entre em vigor em janeiro de 2014 – ao todo, serão cinco novas secretarias.

Padrinho do casamento de Grana, Martinha já avisou que aceitará a proposta, assim que os vereadores abonarem ao projeto. “Consultei a diretoria e acharam importante que a gente assuma. Vou me colocar inteiramente à disposição do prefeito”, disse, ao complementar que embora, por enquanto, sem cargo em comissão, ele participa de reuniões do secretariado. “Relação com o governo é de proximidade. Acreditamos na proposta do Grana, o que também passa pela reeleição da (presidente) Dilma (Rousseff, PT)”

Por outro lado, a maré não deve continuar serena no ano que vem para o lado pedetista. Uma das razões é a diminuição de representatividade na Câmara. Outras legendas com maior bancada vão cobrar participação mais efetiva no Paço. 




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