A passarela que está sendo construída na Avenida Prestes Maia, em Santo André, será ecológica. A novidade foi anunciada na tarde de ontem pelo prefeito Carlos Grana (PT) e o secretário de Obras, Paulinho Serra (PSD). Esta é a primeira estrutura elevada da região considerada ‘verde’, e a segunda no Estado. A primeira foi instalada na Avenida Eusébio Matoso, na Capital.

O projeto é fruto de parceria da Prefeitura com o Instituto Triângulo, ONG que já promove ações de preservação do meio ambiente no Grande ABC, como a troca de garrafas PET com óleo de cozinha por sabão.

À estrutura de concreto da passarela serão incorporados materiais recicláveis e elementos naturais. O piso será de borracha de pneu reaproveitada e o teto, de folhagem natural e permeável. Serão instalados também painéis de madeira, colocados em toda a extensão para diminuir a poluição.

“Vamos fazer a passarela verde também para simbolizar a ecologia. Sempre que tivermos ações sustentáveis, queremos fazer naquele local. Será um símbolo do meio ambiente na cidade”, disse Paulinho. Na passagem elevada também serão incluídos informativos para incentivar a reciclagem. A obra será entregue na primeira quinzena de dezembro e custará R$ 1,5 milhão.

O secretário de Obras informou que pedido do vereador Montorinho (PT), já votado, dá o nome de Tainá Teixeira da Silva à passarela. A jovem morreu em acidente no local, em 2011, o que motivou as discussões sobre a necessidade de garantir a segurança da travessia.

Outras intervenções

O prefeito frisou que, como a Prestes Maia é o portal de entrada da cidade, precisava ser mais valorizada. Por isso, outras intervenções serão feitas nos arredores.

“Quem vem de São Bernardo ou vai para Diadema precisa passar pela área, por isso, vamos fazer algumas obras”, disse o prefeito. Os dois viadutos da avenida – Tamarutaca e Engenheiro Luiz Meira – serão revitalizados.

“Na inauguração do monumento aos trabalhadores, Ruy Ohtake (filho de Tomie Ohtake), que fez intervenções em Heliópolis (favela da Capital) se comprometeu realizar algo similar no núcleo Tamarutaca”, adiantou Grana. No entanto, não há prazo para que as benfeitorias saiam do papel.